Eric Schmidt não tem especial interesse em refrear a euforia em torno dos Google Glass, mas admite que estes óculos tecnológicos podem revelar-se «a coisa mais esquisita que há», quando usados em determinadas situações.
Numa conferência realizada na Universidade de Harvard, EUA, o presidente executivo da Google deu vários exemplos embaraçosos para quem quiser usar Google Glass no dia-a-dia: de induzir alguém em erro através de uma troca de olhares que, na verdade, apenas tem por objetivo ativar funcionalidades que surgem nas lentes dos óculos, aos enganos que podem ser gerados pelos comandos ditados oralmente para os óculos, que podem ser interpretados como tentativa de meter conversa com estranhos.
«Obviamente, há locais onde o uso dos Google Glass é desadequado», comentou Eric Schmidt citado pela Reuters.
O comentário de Eric Schmidt acaba por contrariar as palavras de Sergey Brin, fundador e diretor da Google, que em fevereiro, considerou os óculos de realidade aumentada como um dispositivo capaz de potenciar novas formas de interação social.
Alheio ao comentário de Eric Schmidt, segue também o roteiro de lançamentos dos Google Glass: ontem, a Google começou a disponibilizar para programadores e entusiastas o kernel dos novos óculos.