É um novo episódio que acaba de ser acrescentado a um caso que teve início em 2008, com um ataque levado a cabo por Pleschuk e sete hackers da Europa de Leste, que conseguiram obter os dados pessoais de clientes do serviço WorldPay (do RBS) e falsificaram milhares de cartões de débito e crédito.
Os hackers distribuíram os cartões por mais de 150 pessoas, que trataram de levantar todo o dinheiro que podiam em 280 cidades do globo. O levantamento realizado em "contrarrelógio" terá durado cerca de 12 horas.
Depois de uma perseguição das autoridades que, entretanto, se estendeu aos EUA, Viktor Pleshcuk acabou por ser sentenciado, por um tribunal do estado da Geórgia (o RBS está sedeado em Atlanta, EUA), a seis anos de pena de prisão suspensa e ao pagamento de 8,9 milhões de dólares de compensação.
O portal russo RIA Novosti informou ontem que a justiça começou, finalmente, a produzir efeitos práticos: Pleshcuk teve de leiloar em São Petersburgo dois apartamentos e dois automóveis que tinha em seu nome. As vendas terão rendido 10 milhões de rublos (cerca de 230 mil euros). O que permite concluir que Pleshcuk terá de apelar novamente à criatividade para pagar ao RBS os 8,7 milhões de dólares (cerca de 6,5 milhões de euros) que faltam.