Um comunicado da consultora refere que, durante 2010, os portugueses gastaram uma média de 400 euros em eletrodomésticos para o lar. Os valores estimados constrastam com os verificados na Alemanha e na Espanha (compras médias de 600 euros e 700 euros, respetivamente) no ano passado.
De 2009 para 2010, as vendas de eletrodomésticos registaram em Portugal um crescimento de três por cento no número de unidades e 3,4% no valor de vendas. No ano passado, os pequenos eletrodomésticos lideraram a procura com um crescimento de 8,7% nas unidades vendidas e de 8,9 no valor das vendas face a 2009.
As compras nos "locais físicos" continuam a dominar, recolhendo a preferência de 98% dos consumidores portugueses. Apesar destes valores pouco animadores, a venda de eletrodomésticos na Net registou, em 2010, um crescimento de 42% face aos valores registados em 2009.
Os dados da GfK revelam ainda que 58% dos portugueses optaram por centros comerciais e retail parks quando se tratou de comprar dispositivos de eletrónica de consumo.
No caso dos pequenos eletrodomésticos, 49% das vendas foram efetuadas nas grandes superfícies comerciais, enquanto nos eletrodomésticos de maior porte apenas 29% dos portugueses enveredaram pelos centros comerciais e afins.
Em 2010, os centro comerciais foram responsáveis por 46% das vendas eletrodomésticos e dispositivos de eletrónica de consumo em Portugal. A GfK refere ainda que as cadeias de lojas e hipermercados reuniram 80% das vendas de eletrodomésticos com preços inferiores a 132 euros.
Nos eletrodomésticos com preços acima dos 504 euros, os hipermercados e as cadeias de lojas garantiram 58% das vendas, enquanto o comércio tradicional obteve 31% das vendas.
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