Anderson pertencia a um grupo de hackers finlandês, conhecido como mOOp, que atacava empresas e individuais britânicos através do spam de e-mails maliciosos que permitiam o acesso aos computadores.
Além de aceder a conteúdos pessoais, o hacker conseguia, através do sistema de e-mail, controlar remotamente as webcams das suas vítimas para obter imagens do interior das suas casas.
Anderson foi hoje condenado pelo juiz Geoffrey Rivlin, que afirmou que as ofensas do hacker atingiam "uma escala quase inimaginável", de acordo com o TheGuardian.
Fotografias pessoais, CVs, testamentos, relatórios médicos estavam presentes no computador de Matthew Anderson, que foi apanhado depois de uma investigação da Scotland Yard e das autoridades finlandesas.
O advogado de defesa afirmou que Anderson foi motivado pela sensação de poder que resultava do controlo de pessoas que se mantinham desprevenidas.
Anderson foi, igualmente, condenado a pagar 5 mil libras (cerca de 6 mil euros).
***Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico***
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