A associação que tem na Microsoft, SAP e IBM os membros mais conhecidos criticou, em comunicado, os planos de revisão do Plano de Trabalho para a Interoperabilidade na Europa (EIF).
A BSA considera que o EIF recomenda aos estados-membros a adoção de aplicações que não implicam o pagamento de taxas nem estão registadas por patentes.
Em declarações ao site EuroActiv, responsáveis da BSA comparam a proposta apresentada pela Comissão Europeia às políticas seguidas pelo governo chinês (que não será propriamente exemplar no que toca ao respeito dos direitos dos produtores de software).
A BSA alega que o EIF pode prejudicar as softwarehouses que têm como modelo de negócio o registo de patentes e a cobrança de taxas de uso ou licenças e pede à Comissão Europeia para alterar o EIF.
O Comité Europeu para a Interoperabilidade dos Sistemas aproveitou o comunicado da BSA para colocar alguma "água na fervura" reiterando que a proposta do EIF não põe em causa os modelos de negócio que têm por base as patentes nem obriga os governos dos estados membros a adotar tecnologias sem restrições no que toca aos direitos de autor.
***Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico***
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