As conclusões do relatório da McAfee têm por base alguns casos registados num passado recente. A par do conflito político ou mesmo bélico vários países trocaram ataques através da Net.
Os especialistas da McAfee lembram que já é possível identificar manobras na Net que funcionam como ataques de reconhecimento para posteriores investidas de maior dimensão.
Reino Unido, França, Alemanha, Coreia do Norte e China figuram na lista de cinco países que investem assumidamente em meios próprios de ataque e defesa para uma ciberguerra.
Os autores do estudo lembram que os EUA, mesmo sem assumir oficialmente o desenvolvimento de ciberarmas, não as dispensaram como complemento da invasão do Iraque.
Além dos casos oficiosos e oficiais muitos outros países já estarão a prepaparar-se para participar num ciberconflito com a aquisição de sistemas que permitem lançar ataques e também a constituição de organismos que supervisionam a defesa electrónica das infra-estruturas nacionais, que geralmente figuram entre os alvos prioritários dos invasores.
Em declarações à BBC, Greg Day, analista de Segurança da McAfee Europa, sublinha a facilidade e os custos reduzidos do arsenal cibernético: "uma invasão de território exige biliões de dólares. Numa ciberguerra, qualquer pessoa pode encontrar os recursos que precisa para lançar um ataque".