
O plano é apoiado pela indústria do entretenimento que pretende medidas que permitam identificar e perseguir os proprietários de páginas que, por exemplo, violem os direitos de autor. O ICANN está a desenhar um plano para limitar o uso de serviços de registo de proxies para descobrir a identidade do utilizador dono da página, de preferência sem que seja preciso mandato judicial, noticia o ArsTechnica.
Se a medida avançar, significa que muitos sites vão deixar de conseguir ocultar a sua informação WHOIS através de um serviço destes. Os serviços de registo de proxy são obrigados, atualmente, a ceder os dados do utilizador proprietário só perante um mandato do tribunal e seguindo a legislação do seu país de origem.
A ideia do ICANN é que os serviços comerciais não possam gozar desta camada extra de privacidade, que permite atividades ilegais. Uma das maiores controvérsias relacionadas com este tema é a definição do que é um serviço comercial. A outra controvérsia é que este plano vai implicar uma perda de privacidade do utillizador.
A indústria do entretenimento, através do grupo Coallition for Online Accountability, apoia estas medidas, no sentido em que conseguirá saber quem aloja, por exemplo, sites de partilha de filmes e séries, sem pagar direitos de autor.