A Fibit, marca norte-americana de referência em pulseiras e relógios inteligente para saúde, bem-estar e exercício físico, tem um novo modelo. A Fitbit Charge 6 aposta num novo sensor para monitorização de ritmo cardíaco e que TJ Varghese, diretor de gestão de produtos da Google, diz “melhorar significativamente a eficácia de monitorização do ritmo cardíaco” – quanto, ao certo, não detalhou, mesmo depois de questionado sobre isso. “Posso dizer isto – é significativo o suficiente para eu usar a palavra significativo”, comentou.
Além de um novo sensor, a Fitbit diz estar a usar “avançados mecanismos de aprendizagem automática e Inteligência Artificial (IA)” para garantir resultados de medição cardíaca mais precisos. E segundo o porta-voz da Google, que falou à imprensa num evento de apresentação antecipado, no qual a Exame Informática participou, uma maior eficácia do ritmo cardíaco significa dados mais fidedignos na monitorização do sono, do exercício físico e do stress.
Esta é também a primeira pulseira da Fitbit a permitir a transmissão dos dados do ritmo cardíaco em tempo real (através de um canal encriptado de ligação Bluetooth) para máquinas de ginásio de empresas parceiras. O objetivo é que o utilizador consiga ver os seus dados diretamente na máquina e sem a necessidade de estar sempre a olhar para o pulso.
“O nosso objetivo é ajudar as pessoas a ficarem mais saudáveis. (…) Não é um smartwatch, mas está repleto de funcionalidades de saúde”, sublinhou TJ Varghese.
Mas esta não é a única novidade. Agora a Google integra mais funcionalidades dos seus principais produtos diretamente na pulseira (ainda que seja sempre necessário ter o smartphone ligado por Bluetooth). Por exemplo, a Fitbit Charge 6 permite controlar a música reproduzida na aplicação YouTube Music (por agora o Spotify não é suportado) e também mostra notificações de navegação de uma viagem que esteja a ser feita através do Google Maps.

De resto, a Fitbit Charge 6 apresenta as mesmas funcionalidades da antecessora, a Charge 5: além da monitorização constante do ritmo cardíaco, permite fazer eletrocardiogramas, emite alertas para Fibrilhação Auricular (AFib), monitoriza a saturação de oxigénio no sangue (Sp02), indica a variabilidade de frequência cardíaca em descanso (HRV) e do ritmo respiratório, entre outras informações.
A pulseira tem ainda GPS integrado que permite ao utilizador praticar exercício ao ar livre e conseguir resultados mais precisos na medição de distâncias (em corridas e caminhas, por exemplo). A falta de eficácia do GPS tem sido um dos elementos mais criticados na Charge 5, mas TJ Varghese que a Fitbit tem visto melhorias nos resultados obtidos nos testes internos da empresa.
A Fitbit Charge 6 vai custar 159,99 euros no mercado português. A pré-venda arranca nesta quinta-feira, 28 de setembro, com as entregas e a chegada às lojas a estarem prevista para 12 de outubro.