A Nvidia anunciou que as novas placas gráficas RTX 2050 irão ter a arquitetura Ampere, presente na série mais avançada RTX 30, em vez de seguir a arquitetura Turing, presente na série RTX 20 (mas à qual pertence, na prática). As RTX 2050 têm 2048 núcleos CUDA e 4 GB de memória GDDR6, mas terá uma menor largura de banda de memória máxima, que será de 112GB/s. Por tudo isto, espera-se que esta seja a escolha para equipar computadores portáteis de preços mais baixos do que os atuais modelos topo de gama. Os primeiros portáteis com RTX 2050 devem chegar ao mercado na primavera do próximo ano.
Segundo a publicação Notebookcheck, apesar de tirar partido da arquitetura mais moderna da tecnológica americana, a nova GPU não vai suportar aquelas que são algumas das principais tecnologias dos modelos mais avançados, como os sistemas Resizable Bar, Nvidia Reflex e Shadowplay.
A publicação The Verge lembra que a escolha por uma GPU que não seja de topo pode dever-se também à escassez global de chips, mas é também possível que a Nvidia queira posicionar-se também num segmento intermédio, com uma oferta acima das RTX 1650, mas que fique abaixo do desempenho (e do custo) das RTX 3050. A tecnológica poderá assim também antecipar a entrada da Intel no segmento das placas gráficas dedicadas, algo que deverá acontecer já no início de 2022.
A Nvidia anunciou ainda os chips de entrada MX550 e MX570, embora sem adiantar os detalhes concretos, prometendo apenas “mais núcleos CUDA” e “memórias mais rápidas”.