As construções e valas estavam ocultas sob a floresta da Amazónia, o que indicia que as árvores são mais recentes do que se estimava. As valas foram detetadas após vários voos de drones realizados na área por cientistas do Reino Unido e do Brasil, noticia o Telegraph.
A equipa de Jennifer Watling, que coordenou os trabalhos, ainda não conseguiu explicar para que serviriam as construções, mas avança que os locais deveriam usados em rituais, celebrações e encontros públicos. É pouco provável que estas marcas sejam as fronteiras de vilas e aldeias, uma vez que há poucos artefactos no local e não há vestígios de estruturas defensivas, como barreiras ou postes.
A estrutura e o formato de cada uma destas valas é semelhante às que foram encontradas em Stonehenge, no Reino Unido. No entanto, Stonehenge é 2500 anos mais antigo que estas valas descobertas agora no Brasil.
A investigação foi publicada agora no Proceedings of the National Academy of Sciences.