
Se o projeto SkullConduct estiver certo, então é bem provável que, em breve, os utilizadores passem a ter sempre as passwords na cabeça. Um conjunto de investigadores das Universidades de Estugarda, Saarland e do Instituto Max Planck estão a desenvolver um sistema biométrico que identifica uma pessoa através da ressonância gerada pelos ossos do crânio a determinados sons.
A solução pressupõe a emissão de um som com determinada frequência e a existência de um dispositivo com um microfone, que seja capaz de captar a reação do crânio à sonoridade que foi emitida. Durante a investigação, ficou provado que os padrões de ressonância se repetem consoante o utilizador – o que significa que podem funcionar como uma password.
Os investigadores admitem que, numa era em que os wearables começam a ganhar popularidade, não será difícil encontrar dispositivos que consigam captar a ressonância gerada no crânio de um humano.
De acordo com o Gizmodo, os investigadores testaram as “passwords cranianas” com 10 voluntários, recorrendo a dispositivos Glass, da Google.