Esta experiência é baseada numa outra, também realizada na Duke University, onde os investigadores colocaram elétrodos ligados ao córtex sensorial do rato e alimentavam a informação através de um sensor montado no topo da cabeça. Esta solução implicava um período de aprendizagem de quase um mês para que o rato pudesse perceber o que o sensor lhe estava a comunicar.
Com a versão mais atual da experiência, os elétrodos estão colocados à volta do cérebro e enviam mais inputs para o cérebro do rato, fazendo-o navegar melhor e interpretar mais rapidamente os sinais, noticia a Popular Science. Para acelerar a adaptação, os investigadores ainda integraram o sensor no cortex visual das cobaias. O estímulo visual ajudou a que os ratos chegassem às recompensas no próprio dia, sem ter de esperar algumas semanas de aprendizagem.
Os investigadores explicam que o primeiro método era o equivalente a ter uma noção breve de infravermelhos, enquanto a segunda opção parece ser uma bússola de navegação e a última versão, com integração no cortex visual, é semelhante a navegar à vista.
Para já, a experiência só contempla os ratos com um novo sentido, mas poderá fazer sentido, no futuro, alarga-la aos humanos também.