Um dos testes mais recentes dos EUA decorreu em agosto e o voo durou apenas quatro segundos, antes de o rocket ativar os mecanismos de auto-destruição. A China também terá realizado dois voos com HGV este ano e ambos terminaram com os veículos em chamas. Ambas as potências querem desenvolver um aparelho capaz de viajar dez vezes mais rápido do que a velocidade do som e que seja capaz de suportar temperaturas de quase dois mil graus centígrados, explica a Popular Science.
Os especialistas acreditam que as aeronaves poderão estar operacionais em 2019 e capazes de atingir velocidades Mach 25, ou seja, cerca de 26 mil km/h. O desafio seguinte será equipar estes veículos com misseís intercontinentais, capazes de atingir alvos localizados a grandes distâncias. A grande vantagem passa também pela capacidade que os drones têm de planar, numa trajetória difícil de calcular, tornando o HGV difícil de abater com as defesas convencionais.
Nesta realidade, os EUA conseguiriam, por exemplo, atingir uma base terrorista na Síria em menos de meia hora, lançando um HGV a partir de uma base europeia.