
Getty Images/iStockphoto
São duas equipas de investigadores: uma terá por objetivo estudar os padrões de atividade do cérebro humano quando acede e armazena informação; e uma segunda equipa vai desenvolver um implante cerebral que vai revelar em tempo real a atividade elétrica numa área conhecida por fazer chegar informação ao hipocampo.
As duas equipas da Universidade da Pensilvânia receberam uma bolsa de 37,5 milhões de dólares da DARPA para estudarem o funcionamento da memória – e também quais os mecanismos que eventualmente podem ser ativados para garantir um aumento da capacidade de memória.
O estudo vai incidir sobre voluntários que padecem de epilepsia, que já têm implantes que permitem identificar os focos que estão na origem dos denominados “ataques epiléticos”. De acordo com a versão britânica da Wired, os investigadores pretendem analisar os pacientes de epilepsia durante jogos de computador que exigem exercícios de memória.
O registo dos diferentes padrões da atividade cerebral dos pacientes será usado para o desenvolvimento de algoritmos que potencialmente poderão ser usados na estimulação do cérebro para um eventual aumento de memória.
Este algoritmo poderá ser especialmente útil quando usado através do implante elétrico que uma das equipas de investigadores vai desenvolver para estimulação da atividade cerebral.
Os investigadores admitem que esta solução possa abrir caminho ao desenvolvimento de mecanismos que, no futuro, poderão ajudar pacientes de Alzheimer ou outras doenças que afetam a memória a recuperar memórias que estão em vias de se perder.