Estes transístores foram construídos a partir de polímeros laminados que mantêm a rigidez à temperatura normal, mas que se tornam maleáveis e flexíveis à temperatura do corpo humano. A investigação concluiu que é possível enrolar estes circuitos em torno de veias com a espessura de 2,25 milímetros e mantêm a sua capacidade condutiva, explica o Gizmodo.
Jonathan Reeder, o investigador principal deste estudo, acredita que a sua equipa conseguiu resolver um dos principais obstáculos que impedem a criação de circuitos que podem ser integrados no corpo humano: «a rigidez da eletrónica habitual não é compatível com o tecido biológico (…) Ao colocarmos a eletrónica em polímeros moles e que mudam de forma, podemos fazê-lo».
Esta tecnologia poderá ser usada para a criação de sensores cada vez mais fiáveis, que ficam colocados dentro do corpo humano e que monitorizam melhor as condições de saúde, como o batimento cardíaco ou a progressão de algumas doenças.