O comunicado do CAAUL cita José Afonso, diretor do CAAUL, que explica que «os investigadores estão neste momento a utilizar ativamente o mais potente telescópio da atualidade e vemos agora reconhecida, enquanto Centro de Competências para o ALMA, a aposta e a capacidade» que foi desenvolvida nos últimos anos.
O ALMA já produziu resultados bastante positivos, apesar de só estar em funcionamento há um ano. O telescópio resulta de uma parceira entre Europa (ESO), América do Norte (EUA e Canadá), Ásia Oriental (Japão e Taiwan) e o Chile e ainda está em fase de construção, apesar de já ter sido inaugurado em 2012. O equipamento foi instalado a cinco mil metros de altitude, num planalto chileno e é mesmo o maior radiotelescópio do mundo, com 66 antenas a trabalhar em conjunto.
O ALMA deve revelar, pela primeira vez, alguns detalhes da formação de estrelas, planetas, galáxias e até mesmo a formação de compostos que se julgam estar na base da vida como a conhecemos.