Nolwenn Hubby, do Instituto de Física de Rennes, em França, e a sua equipa testaram a seda da aranha enquanto condutora de luz, como se fosse um cabo de fibra ótica. A conclusão a que chegaram é que o material tem ótimas propriedades condutoras e pode ser usado para construir circuitos integrados. Estes chips depois poderão ser usados, por exemplo, na Medicina, através de sensores que são colocados no corpo humano e que acabam por se desfazer organicamente. De acordo com notícia da Wired, a equipa de investigadores vai trabalhar num revestimento para diminuir o magnetismo deste material.
O fio de teia de aranha tem uma espessura dez vezes inferior à do cabelo humano e, por isso, este material vai poder ser usado, por exemplo, para conduzir luz no interior do organismo humano para se detetarem doenças ou se fazerem diagnósticos.
Fiorenzo Omenetto, da Universidade de Sommerville, no estado do Massachusetts, explica que já está a trabalhar na criação de sensores feitos com seda natural, que pode ser produzida em muito maior escala e com menos custos do que a teia de aranha. Este material também vai poder ser usado para construir dispositivos, como telemóveis. Desta forma, o desperdício eletrónico pode diminuir, uma vez que o material é biodegradável.