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Leo Ramirez/AFP/Getty Images
O estudo, publicado na Scientific Reports, da Nature, e feito por investigadores ingleses, encontrou relação entre a exposição à radiação dos telemóveis e alterações comportamentais relacionadas com a hiperatividade e a ansiedade.
A investigação feita em ratos baseou-se em expor 33 cobaias grávidas à exposição de um telemóvel ativo. A experiência fez-se ao prender um telemóvel no topo da gaiola onde estavam os ratos. O telefone esteve em chamada ininterrupta durante 17 dias – que representa a quase totalidade do período de gestão dos ratos.
Os investigadores compararam o comportamento e a atividade cerebral das crias que nasceram desta experiência com outras que não foram expostas à radiação. Os resultados mostraram que os elementos do estudo tinham sinais de ansiedade, hiperatividade e pouca memória.
Apesar dos resultados do estudo poderem ser considerados algo alarmistas, alguns especialistas ouvidos pelo The Telegrah e do Daily Mail consideram abusivo extrapolar de forma tão direta os resultados obtidos em ratos para os humanos. Todos são consensuais em que é necessário fazer estudos mais aprofundados e que, por exemplo, no caso das conclusões sobre a memória é quase impossível comparar espécies porque estas reagem de forma diferentes a situações iguais. Os especialistas criticam ainda a dose de radição usada que consideraram excessiva.