![users_0_13_bloom-energia-electricidade-celulas-64ec.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/12/850188users_0_13_bloom-energia-electricidade-celulas-64ec.jpg)
![users_0_13_bloom-electricidade-energia-d7c3.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/12/850187users_0_13_bloom-electricidade-energia-d7c3.jpg)
Numa conferência de imprensa realizada na Califórnia, os responsáveis da Bloom anunciaram que vão vender módulos de 1 kilowatt (kW) para suportar o consumo energético de uma casa (a um custo de três mil dólares, a estrear no futuro), módulos de 25 kW para pequenas empresas, e ainda um módulo maior de 100 kW para abastecer grandes empresas, que vai estar à venda com preços de 700 mil a 800 mil dólares.
Os tamanhos dos módulos também variam, sendo que o modelo de maior capacidade ocupa o espaço correspondente a um automóvel de família.
Os módulos energéticos são apontados como um dos negócios da década – e a dose de secretismo que o envolveu os módulos que convertem combustível em electricidade também terá contribuído para a expectativa gerada: segundo a Bloom, os módulos vendidos já geraram 11 milhões de kW hora nas instalações do Google, eBay, e Walmart – o suficiente para abastecer durante um ano 1000 lares norte-americanos, com o consumo eléctrico médio da actualidade.
Os responsáveis da Bloom garantem que os módulos energéticos podem reduzir para metade as emissões de dióxido de carbono das redes energéticas convencionais, noticia a Technology Review.
Também nos custos são estimados ganhos de monta: KR Sridhar, administrador da nova empresa, lembra que a rede eléctrica convencional desperdiça 20% da energia que transporta e os novos módulos da Bloom podem evitar esse desperdício, informa a Cnet.
Como atractivo, o líder da Bloom lembra ainda que o investimento em cada módulo pode ser recuperado três a cinco anos depois.
A Bloom prefere manter algum sigilo sobre os detalhes técnicos da nova solução que permite produzir energia em casa. Sabe-se apenas que os módulos dispõem de uma tecnologia chamada de "Célula de Combustível de Sólido-Óxido" e que cada módulo energético é composto por outros revestidos de cerâmica de menores dimensões.
Para gerar energia, os módulos da Bloom produzem uma reacção química com oxigénio e combustíveis – nos casos de estudo publicados na imprensa apenas o gás natural é referido, apesar de a Bloom garantir que podem ser usadas várias substâncias.
A energia é produzida a altas temperaturas (600 graus centígrados…).
Futuramente, deverão ser lançados módulos que poderão armazenar energia eléctrica recolhida a partir da luz solar ou mesmo converter energia eléctrica em combustível.