Com 40 anos de experiência como cientista na NASA, James Garvin conta com uma longa e frutífera carreira, fazendo parte de uma geração que preparou as bases para uma nova era de exploração espacial. Enquanto cientista-chefe para a exploração de Marte, entre 2000 e 2004, desempenhou um papel de relevo na estratégia que deu origem a missões como a Mars Reconnaissance Orbiter ou a do rover Curiosity. Entre os seus contributos nesta área contam-se a participação no desenvolvimento do Mars Orbiter Laser Altimeter, uma tecnologia que ajudou a mapear a topografia do planeta.
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O fascínio pelas possibilidades quase infinitas de descoberta que o motivou no início da sua carreira continua bem presente, seja na preparação da missão DAVINCI a Vénus, da qual é um dos principais investigadores, como no estudo de fenómenos vulcânicos terrestres, que podem trazer pistas importantes para compreender o que se passa noutros planetas. Um desses fenómenos é o vulcão dos Capelinhos, nos Açores, pelo qual nutre um particular interesse.