O Vera pode ajudar a lidar com o boom do comércio eletrónico e com a redução no número de condutores disponíveis globalmente. A Volvo explica que o Vera não tem cabine e que pode levar atrelados com até 32 toneladas. Os primeiros locais a poder beneficiar desta solução são portos e centros de logística, onde a atividade é bastante previsível e os camiões podem circular a baixas velocidades. Por serem autónomos, estes veículos podem operar 24 horas por dia, garantindo uma maior cobertura e eficiência das operações.
Lars Stenqvist, responsável tecnológico da Volvo, diz que «vamos ter condutores por trás do volante durante o futuro imediato, mas em breve vamos começar a ver veículos comerciais autónomos a operar em áreas confinadas», cita a Reuters.
Apesar de, nos EUA, alguns sindicatos de camionistas se manifestarem contra a rápida implementação de camiões autónomos, por recearem a perda de milhares de postos de emprego, a verdade é que o setor, em vários países, depara-se com uma falta de camionistas. Assim, a tecnologia poderá ajudar a colmatar essas necessidades, aumentando a cobertura e produtividade, bem como reduzindo a acumulação de stocks.
A Volvo, a Daimler e a Volkswagen têm beneficiado de um aumento de procura neste setor. Ainda não há qualquer confirmação de quando é que o Vera possa chegas às estradas.