A perda de capacidade de absorção de impacto é uma das principais razões para corredores e atletas terem de mudar os seus ténis de corrida. Vários peritos indicam que a substituição não tem a ver com o tempo, mas sim com as distâncias percorridas, recomendando novos ténis a cada 500 ou 750 quilómetros. Caso não o façam, os utilizadores aumentam a probabilidade de lesões devido a má postura ou mesmo a alterações à forma como correm.
Além da distância percorrida, as condições do terreno em que se corre também devem ser tidas em conta, com asfalto quente ou terrenos acidentados a levarem a um desgaste mais rápido. Por outro lado, o peso do utilizador, a sua dieta e sua forma de correr também têm influência no desgaste das solas e dos ténis, lembra a Cnet.
Novas dores nos tornozelos, joelhos ou ancas depois de uma corrida, dores agravadas e rigidez nos músculos, marcas de desgaste nos sapatos e nas solas, palma do pé endurecida e novas bolhas, calos e marcas de fricção são alguns dos indicadores que devem colocar o atleta em alerta e a preparar-se para escolher novos ténis de corrida.