Depois da conferência que a EXAME, em parceria com a Flexdeal, realizou no dia 7 de novembro, em Lisboa, com o objetivo de descodificar os critérios ESG para pequenas e médias empresas, iniciou-se um ciclo de conversas com empresários, gestores, advogados e especialistas, por forma a se continuar a traduzir a sustentabilidade em negócios. Na mais recente, Alberto Amaral, CEO da Flexdeal – a primeira sociedade de investimento mobiliário para fomento do mercado, criada em Portugal – instou os empresários a olhar para a última letra da sigla ESG (Ambiente, Social e Governança, numa tradução livre do inglês) e a adotarem as melhores práticas, o mais rápido possível.
“A experiência tem-nos demonstrado, ao longo dos anos, que estamos numa tendência positiva, mas ainda nos encontramos muito aquém daquilo que era o nível expectável de governança das organizações”, começa por identificar o responsável, “porque, geralmente, salvo raras e honrosas exceções, apenas as empresas cotadas ou as grandes empresas, normalmente associadas a modelos ou a acionistas internacionais, é que por princípio têm já na sua génese e na sua estrutura um cuidado adicional com o dito governo societário”, esclarece.