Indústria espacial: Quando o céu já não é o limite para Portugal

Foto: Luís Barra

Indústria espacial: Quando o céu já não é o limite para Portugal

A Lusospace lançou para o Espaço o primeiro satélite português com fins comerciais, o PoSat 2, dando início a uma nova era na indústria aeroespacial nacional. Este será o primeiro de uma constelação de 12 satélites que irão estar em órbita, fornecendo um novo serviço para navegação marítima, ou como explica Ivo Vieira, CEO da Lusospace, “uma espécie de um ‘Waze’ para os oceanos”.

Atualmente, os navios comunicam através do sistema AIS ‒ acrónimo de Automatic Identification System (em português sistema de identificação automática) ‒ que serve para identificar, localizar e até obter o curso e a velocidade de embarcações através da troca de dados por via eletrónica. No entanto, esta é uma tecnologia algo limitada e que já apresenta alguma sobrecarga de comunicações, especialmente junto de grandes portos marítimos, onde se concentram o maior número de embarcações.

Para solucionar este problema, e para trazer a navegação marítima para a era moderna, existe agora o VDES, um padrão de comunicação que permite a troca bidirecional de dados, ou seja, os navios passam a poder receber e enviar mensagens.

Antes do PoSat 2, apenas foram lançados dois satélites para operar esta tecnologia VDES, no entanto, como explica Ivo Vieira, “os outros dois, segundo sei, irão operar isolados, não estarão numa constelação de satélites como o nosso”.

Ensaios
Os satélites que a Lusospace vai colocar no Espaço estão sujeitos aos mais variados testes, alguns deles realizados na própria empresa, outros fora, nomeadamente no ISQ. Os aparelhos são produzidos em Portugal, mediante uma parceria com uma empresa escocesa, com a qual a Lusospace fez um programa de transferência de tecnologia

E é aqui que a Lusospace vê a grande oportunidade de negócio. Um só satélite pode demorar mais de um dia a chegar à mesma posição no Espaço. “Com uma constelação de satélites, a frequência de revisita [medida usada para calcular a capacidade de um satélite se colocar sobre um mesmo local da Terra] é maior e permite gerar um serviço. Se tivermos de esperar um dia ou mais para enviar ou receber uma mensagem, o serviço deixa de ser comercialmente interessante”, diz Ivo Vieira.

A constelação deverá estar completa em meados de 2026, mas ainda existem alguns testes para fazer e, além disso, a Lusospace ainda espera receber os primeiros dados do PoSat 2, para ver como este está a funcionar. “Temos estado muito ansiosos para saber os primeiros resultados, mas vamos ter de esperar mais uns dias”, esclarece.

Esta demora foi o preço a pagar para duplicar o período de vida deste satélite. Quando foi concebido, a previsão era de que o PoSat 2 iria estar pouco mais de um ano em órbita. No entanto, a Lusospace decidiu alterar a altitude do aparelho em mais 50 quilómetros, mudança que fará com que possa estar quase o dobro do tempo no Espaço até perder altitude e desintegrar-se na atmosfera terrestre. No entanto, para conseguir atingir esta altitude, o PoSat 2 tem de estar mais tempo no “rebocador” até ganhar a altitude desejada para ser ejetado para a sua nova órbita.

Segundo Ivo Vieira, a grande intensidade do Sol está a fazer com que o prazo de vida dos satélites, ou seja, o tempo que permanecem no Espaço, seja menor. “No ano passado, conseguimos ver, pela primeira vez desde há muito anos, auroras boreais em Portugal. Isto aconteceu porque o Sol está no pico deste ciclo de intensidade. Com isso, o vento solar está tão forte que faz com que a atmosfera fique mais expandida, o que quer dizer que, grosso modo, existe mais ar no Espaço, fenómeno que obriga a travar a velocidade dos satélites e os força a regressarem mais rapidamente para a Terra”, explica.

Modelo de negócio

Quando toda a constelação estiver montada, a Lusospace estará pronta para criar o sistema de monitorização de navios que permite a comunicação bidirecional. Ainda não existe uma definição exata da forma como irá ser feito o negócio, mas Ivo Vieira garante que não será muito diferente do que o Waze faz hoje em relação ao tráfego automóvel.

“Poderemos ter um serviço gratuito em que todos os utilizadores disponibilizam e partilham informação, não só da sua posição mas também pedidos de socorro para a proteção civil, o avistamento de icebergues, de baleias, de embarcações suspeitas, distribuição de cartas meteorológicas, visualização do fundo do mar, entre muitos outros”, avança.

O gestor admite que poderão criar outro tipo de serviços que poderá ser pago por clientes que terão uma utilização preferencial, ou seja, uma espécie de uma subscrição premium.

Um dos exemplos é a navegação autónoma, os chamados drones marítimos, uma possibilidade que se torna cada vez mais real. “Colocar pessoas no mar é cada vez mais caro e mais difícil. A navegação sem tripulantes, ou com uma tripulação mais reduzida, será uma realidade no futuro. E para um navio sem qualquer pessoa a bordo, este tipo de comunicação será muito eficaz, o que torna a navegação muito mais segura”, conclui Ivo Vieira.

Já em relação a atos criminosos, como é o caso dos petroleiros que lavam os tanques no oceano, este sistema poderá fazer com que uma embarcação que detete uma mancha de óleo no mar possa partilhar os dados de navegação do local onde o óleo se encontra, e, a partir desta informação, o sistema consegue ver quais os navios que passaram pelo local e detetar potenciais culpados.

Ivo Vieira admite que já estão a pensar em colocar mais satélites em órbita, caso os 12 primeiros tenham sucesso e o serviço comece a ser utilizado em larga escala.  Admite criar uma constelação de 50 ou até cem satélites, para que o tempo de revisita seja menor, tornando as comunicações cada vez mais rápidas.

Depois, poderão partir para outras ideias de negócio. O gestor não as revela todas, mas garante que uma delas é a captação de lixo espacial, que começa cada vez mais a ser um problema. 

Câmara limpa
A sala da Lusospace onde são montados os componentes mais sensíveis dos satélites

Mais valor

Para Ivo Vieira, o setor do Espaço em Portugal é hoje uma indústria madura, bem preparada para novos desafios, com boa capacidade de integração e a subir cada vez mais na cadeia de valor. “Creio que nos últimos anos duplicámos o número de empresas ligadas à indústria aeroespacial”, avança. Admite que a componente institucional tem sido muito importante para este desenvolvimento. A Agência Espacial Europeia (ESA) tem um mecanismo que, de três em três anos, obriga os governos dos países que a integram a entrar com dinheiro. Posteriormente, existe um retorno desse dinheiro para as empresas desses países em forma de contratos. “Nós dependemos muito disso. Precisamos que Portugal invista cada vez mais no Espaço. O PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) está a ser muito bom, mas é apenas um cofinanciamento. Já o dinheiro que os governos colocam na ESA gera negócio”, justifica.

Atualmente, a indústria aeroespacial já é um verdadeiro cluster em Portugal, com mais de 140 empresas e outras entidades. Embora ainda não tenham a dimensão de um setor como o automóvel, que representa praticamente 6% do PIB nacional, tem outras grandes vantagens. É um setor de grande valor acrescentado, permite reter os jovens licenciados, cujo ensino foi em grande parte financiado pelo Estado, e tem uma margem de crescimento muito maior.

Do magnetómetro aos satélites

A Lusospace foi fundada em 2002, tornando-se a primeira startup portuguesa da indústria espacial. O seu trabalho inicial foi a criação de um magnetómetro. Este instrumento, espécie de bússola, serve para determinar a orientação de um satélite no Espaço, através da medição do campo magnético da Terra. Antes da Lusospace começar este serviço, a ESA tinha de comprar estes aparelhos fora da Europa.

“Começámos devagar e como uma pequena empresa. Ninguém começa logo a fazer satélites. Fomos crescendo e, ao todo, lançámos magnetómetros para 20 missões espaciais”, conta. 

Uma das áreas onde a empresa está mais presente é nas comunicações óticas, desenvolvendo sistemas que permitem, através de laser, fazer comunicações mais seguras e com maior largura de banda entre os satélites e a Terra.

“Vamos também trabalhar na distribuição de chaves quânticas, ou seja, na distribuição de palavras-passe de uma forma muito segura. O sistema permite saber no imediato se alguém interceta o sinal das comunicações”, diz.

Outra das áreas em que a Lusospace está mais dinâmica é a da realidade aumentada. Um dos projetos que estão a desenvolver é a projeção de informações no campo de visão dos utilizadores enquanto estes realizam missões no Espaço. “Na realidade aumentada, estamos ainda a trabalhar com a indústria de satélites num sistema que coloca informação em cima de um motor ou de outro aparelho que está a ser montado ou desmontado. Este serviço torna a operação bem mais eficiente”, adianta o presidente da empresa.

Outro dos projetos mais fora da caixa da Lusospace é a de uma escola de música com um sistema algo revolucionário, a chamada gamificação da música, ou seja, aprender a tocar um instrumento como se estivéssemos a jogar um jogo. “Imagine um piano elétrico que está ligado a um tablet. O software percebe as teclas que estão a ser tocadas e se nós acertarmos nas certas ganhamos pontos. Com isso conseguimos que os alunos tenham mais entusiasmo e uma maior prática. Tem também Inteligência Artificial incorporada, que permite identificar quais as notas que o utilizador mais erra, fazendo com que o jogo faça ele repetir mais essas teclas que falhou. Criámos o jogo e abrimos uma escola, que atualmente conta com 120 alunos”, garante.

O próximo passo é a internacionalização deste conceito, com a venda do software e a abertura de escolas noutros países.

A paixão do espaço

Ivo Vieira pertenceu à equipa que colocou o primeiro satélite em órbita. “Iniciei a minha carreira com o PoSat, com o Professor Carvalho Rodrigues, quando Portugal se lançou efetivamente na área do Espaço. Ainda hoje digo, e já o disse pessoalmente ao professor Carvalho Rodrigues, se não fosse aquele momento, talvez a Lusospace, bem como a minha carreira nesta indústria, hoje não existisse. Chamar PoSat 2 a este satélite foi um claro tributo a toda aquela equipa”, conta.

Bastam apenas alguns minutos de conversa com Ivo Vieira, CEO da Lusospace, para nos apercebermos da sua paixão pelo Espaço. Ao longo da sua vida candidatou-se a piloto da Força Aérea e, por duas vezes, tentou ser astronauta. Não o conseguiu, mas nem por isso perdeu o fascínio pelo infinito. “Candidatei-me em 2008 quando a ESA admitiu, pela primeira vez, candidatos de Portugal. Na altura, já tinha 37 anos, e ainda fiz os testes psicotécnicos na Alemanha. Mas não consegui entrar. Eram muitos candidatos, quase todos pilotos de caças ou doutorados. Creio que foi a minha memória que me traiu. Nunca foi o meu forte e acho que deveria ter treinado melhor este aspeto”, conta com um sorriso.

Mas não desistiu. Quando completou os 50 anos, idade limite para ser astronauta, voltou a concorrer. O resultado foi semelhante. “Desta segunda vez, admito que fui por descargo de consciência. Sabia que era quase impossível, mas era a última oportunidade”, lembra.

No seu perfil da empresa pode ler-se uma simples frase: “Servir para alcançar mais coisas, para ajudar mais pessoas, para fazer a diferença. Além de mim mesmo, além da Terra, além dos limites. Esta é a Lusospace”.

Portugal em força na corrida ao espaço

Serão quatro as constelações de satélites nacionais que irão ser exploradas comercialmente em vários tipos de serviços

O lançamento do satélite da Lusospace é o primeiro passo num vasto programa de colocação de satélites portugueses em órbita. Ao todo, serão quatro as constelações de satélites nacionais que irão operar comercialmente em várias áreas de negócio.

A Geosat, uma empresa que foi criada com a compra dos satélites da Urthecast, uma entidade canadiana que estava falida, irá lançar uma constelação de satélites com sensores óticos de alta resolução.

Mais tarde, a mesma empresa irá criar outra constelação complementar a esta com satélites VHR, ou seja, aparelhos de muito alta resolução. Estes são satélites de grandes dimensões, com mais de 200 quilos de peso.

Estes dois projetos, somados aos satélites que a empresa adquiriu, irão fazer da Geosat um dos maiores operadores europeus nesta área de negócio do Espaço.

Por fim, está também prevista a colocação em órbita de três satélites de radar de abertura sintética (SAR). Estes são usados para criar imagens de objetos a partir do Espaço. “A constelação SAR proposta nesta agenda diferencia-se das restantes já existentes, propondo satélites mais pequenos, focados em aplicações de vigilância marítima”, explica a New Space Portugal. 

Todos estes projetos fazem parte da agenda da New Space Portugal, um consórcio criado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Ao todo, participam 39 entidades. Esta agenda tem como objetivo colocar Portugal nos mercados globais de observação da Terra. Em paralelo, e de forma a rentabilizar ainda mais toda esta atividade, a New Space Portugal irá criar uma plataforma, intitulada Planeta Digital, onde irá integrar dados obtidos por múltiplas fontes para criar serviços de valor acrescentado.

O consórcio considera este projeto fundamental para esta agenda. “Focado na criação de produtos de valor acrescentado para o mercado de observação da Terra, o Planeta Digital integrará dados das diferentes fontes: in situ e remotas. Em particular, os diversos copromotores procuram centrar-se em aplicações que alavanquem as características das futuras constelações resultantes da agenda (VHR, HR, SAR, VDES/AIS, ou payloads IoT), para os diferentes setores: defesa e segurança, gestão de emergências, agricultura e floresta, oceano, energia, cidades inteligentes, sustentabilidade entre outros”, esclarece a New Space Portugal.

Entre as suas competências, a New Space Portugal pretende ainda ser um agente de promoção da cooperação entre as várias startups deste setor, funcionando como uma porta de entrada para a economia espacial.

Segundo o consórcio, o objetivo é “posicionar Portugal na primeira divisão da observação da Terra através do Espaço, criando capacidade nacional para não só acelerar o crescimento da indústria aeroespacial no País mas também colocar Portugal na vanguarda de um setor altamente tecnológico e promissor para o futuro”.

Este processo foi impulsionado pela Agência Espacial Portuguesa, que fez um estudo de viabilidade de todo este contexto de alavancar a economia espacial de Portugal. Através do programa Space 2030, a agência definiu uma estratégia para a criação de soluções baseadas no Espaço que podem beneficiar vários setores de atividade “como a agricultura, pescas, infraestruturas, desenvolvimento urbano, transportes terrestres, ferroviários ou marítimos, turismo, banca, defesa e segurança, ou mesmo o setor da saúde pública e monitorização de epidemias”.

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