Reconheça: se foi um das centenas de milhares de portugueses que, desde o deflagrar da pandemia, tem trabalhado remotamente e sobretudo a partir de casa, nas últimas semanas já se deparou por várias vezes com a pergunta que dá título a este texto. Até porque o avanço da vacinação está a permitir reabrir ainda mais a economia e, com isso, a aumentar a probabilidade de muitos de nós regressarem (parcial ou totalmente?) ao escritório nos próximos meses.
Mas que impacto vai ter o trabalho híbrido para a economia portuguesa? Como será desenhado o escritório do futuro? A saúde mental e a criatividade serão afetadas? Conseguirão os líderes gerir os vários modelos? E em que benefícios devem as empresas apostar para melhorar o bem-estar dos seus colaboradores. A estas e outras perguntas procuramos responder no trabalho de capa da EXAME deste mês, ao longo de 17 páginas, incluindo entrevistas a especialistas e exemplos do que estão a fazer as empresas.
No número de setembro, já nas bancas, analisamos ainda como a subida dos custos das empresas com matérias-primas, energia e transporte marítimo pode ameaçar a recuperação. E, numa altura em que as poupanças dos portugueses estão em máximos históricos, damos conta dos possíveis caminhos alternativos de investimento, que são apontados pelas gestoras de ativos. Fomos também conhecer os planos da Agentifai, uma empresa nascida na área da saúde que está a ajudar a revolucionar tecnologicamente o setor financeiro e a relação dos clientes com o seu banco.
Mas há mais temas. Debruçamo-nos sobre os receios de que o impacto da variante Delta, somada à disparidade de apoios públicos e de ritmos de vacinação, deixe o mundo a recuperar a (ainda mais) velocidades; o despontar de um novo gigante mundial da dívida, a União Europeia, que está nos mercados a emitir obrigações para fazer face às consequências da pandemia e sustentar a recuperação; a lista, divulgada em primeira mão, das 574 empresas pioneiras no novo Estatuto Inovadora COTEC, bem como a sua performance e o retrato dos setores que integram.
Conheça ainda as histórias empresariais da JAK Shoes, marca de ténis unissexo produzidos em Portugal e feitos para durar uma vida; da My LADS, empresa portuguesa de engagement digital entre fãs e clubes que quer diversificar a atividade e entrar no mundo dos NFT (ativos não fungíveis); e o modelo de negócio que a Samsung inicia em Portugal para os telemóveis dobráveis, que poderão ser alugados e trocados ao fim de 12 meses.
Espaço de destaque ainda para as opiniões de Soumodip Sarkar, que disseca sobre a importância das “quedas” no percurso do empreendedor, e de Pedro Afonso, que olha para o local onde trabalhamos como um “ser biológico” com especificidades, sobretudo quando se fala do regresso ao escritório.
A EXAME de setembro vem ainda acompanhada de uma revista especial feita em parceria com a COTEC Portugal, sobre a transformação tecnológica e digital das empresas portuguesas.
Onde quer que esteja – de férias ou a trabalhar (remotamente ou já no escritório?) – boas leituras, com a sua EXAME.