Pelo 15º ano consecutivo, a EXAME analisou centenas de relatórios, comunicados, registos e notícias, de forma a encontrar os 25 mais ricos do País. A riqueza conjunta das 25 famílias portuguesas mais afortunadas representa perto de 10% do PIB nacional, ascendendo a cerca de 17,9 mil milhões de euros, ainda assim um ligeiro decréscimo face aos 18,8 mil milhões apurados no ano passado.
Numa tabela liderada pelos herdeiros de Américo Amorim, e com Alexandre Soares dos Santos na segunda posição, uma das novidades é a reconquista de um lugar no pódio por parte dos herdeiros de Belmiro de Azevedo, que remetem para o quarto posto a família Guimarães de Mello, liderada por Vasco de Mello.
De destacar ainda nesta edição da revista EXAME uma análise à história deste estudo, através das anteriores 14 capas, de 2004 até aos dias de hoje.
Num olhar de relance aos dois lugares cimeiros, o desse ano inaugural e o de 2018, encontra-se a fonte mais comum dos patrimónios mais avultados. Já em 2004 lá estavam os Mello, os Violas, os Azevedo, os Amorim, os Alves Ribeiro, entre muitos outros membros de impérios familiares, com décadas de caminho feito. E os mais ricos têm, afinal, agora mais dinheiro do que tinham então, com uma profundíssima crise económica e financeira pelo caminho? A resposta é sim.
Os dez mais ricos em 2004, numa tabela na altura liderada por Belmiro de Azevedo, tinham um valor de pouco mais de cinco mil milhões de euros; os dez mais ricos de 2018 têm mais do dobro: 12,8 mil milhões de euros. No entanto, ao sermos mais exaustivos na comparação, a esse valor de 2004 devemos aplicar a inflação, chegando a um número não muito diferente, 6,1 mil milhões. Ou seja: podemos afirmar que, nos 15 anos que levamos de estudo deste fenómeno, a fortuna conjunta dos 10 maiores milionários mais do que duplicou.
Conheça os valores e a história dos 25 mais ricos de Portugal na edição de Agosto da revista EXAME, já nas bancas.