A transição para a economia circular “vai obrigar a uma alteração estrutural dos modelos económicos tradicionais, de forma a “criar valor para a sociedade e servir as necessidades dessa sociedade”, salientou Ana Cláudia Coelho, Sustainability and Climate Change Partner da PwC, na conferência ESG Talks, subordinada ao tema Economia Circular e Reciclagem, que se realizou hoje, dia 9, na Nova SBE.
“A economia circular tem de envolver todos os stakeholders, desde os fornecedores ao consumidor final. As empresas têm de olhar para esta mudança numa lógica de cadeia de valor completa”, justificou.
Na sua opinião, todos os intervenientes no processo terão um papel a desempenhar, desde os fornecedores aos clientes e até o próprio Estado. “Para se conseguir tudo isto, as empresas vão ter de formar parcerias, muitas das vezes com fornecedores, e de perceber bem o que os clientes querem. Ou seja, têm de preparar toda a cadeia de valor para aquilo que são as suas necessidades. E esse será um fator diferenciador no futuro”, afirmou.
Nas palavras e Ana Cláudia Coelho, as empresas terão de prioritizar tudo o que são opções renováveis, consumir apenas o que é necessário e recuperar produtos e resíduos. “Tudo o que é desperdício é dinheiro deitado à rua, pois a empresa é menos eficiente na sua componente financeira”.
Veja o video desta intervenção
Mais que um desafio, a consultora da PwC diz que a transição para a economia circular deve ser encarada como uma oportunidade para as empresas pois a “aplicação deste conceito pode prevenir a perda de valor sofrida pelos produtos ao longo do seu ciclo de vida”.
E deu como exemplo benefícios imediatos, como uma maior poupança ao nível dos custos e uma melhoria da reputação e imagem, e outros a mais longo prazo como a inovação e a adaptação da oferta.
Ana Cláudia Coelho admitiu que ainda existem alguns entraves para esta mudança do ponto de vista legal e deu como exemplo “o framework legal que, apesar de ter metas estipuladas, tem muitas limitações” e o framework fiscal que “ainda é muito fraco do ponto de vista de incentivar práticas de economia circular”.
“Do ponto de vista regulatório a Europa está na dianteira e tem metas muito ambiciosas quer de medidas para as alterações climáticas quer para as energias renováveis, mas ainda há muito a fazer”, esclareceu.
“A economia circular tem de envolver todos os stakeholders, desde os fornecedores ao consumidor final. As empresas têm de olhar para esta mudança numa lógica de cadeia de valor completa”, justificou.
Na sua opinião, todos os intervenientes no processo terão um papel a desempenhar, desde os fornecedores aos clientes e até o próprio Estado. “Para se conseguir tudo isto, as empresas vão ter de formar parcerias, muitas das vezes com fornecedores, e de perceber bem o que os clientes querem. Ou seja, têm de preparar toda a cadeia de valor para aquilo que são as suas necessidades. E esse será um fator diferenciador no futuro”, afirmou.
Nas palavras e Ana Cláudia Coelho, as empresas terão de prioritizar tudo o que são opções renováveis, consumir apenas o que é necessário e recuperar produtos e resíduos. “Tudo o que é desperdício é dinheiro deitado à rua, pois a empresa é menos eficiente na sua componente financeira”.
Mais que um desafio, a consultora da PwC diz que a transição para a economia circular deve ser encarada como uma oportunidade para as empresas pois a “aplicação deste conceito pode prevenir a perda de valor sofrida pelos produtos ao longo do seu ciclo de vida”.
E deu como exemplo benefícios imediatos, como uma maior poupança ao nível dos custos e uma melhoria da reputação e imagem, e outros a mais longo prazo como a inovação e a adaptação da oferta.
Ana Cláudia Coelho admitiu que ainda existem alguns entraves para esta mudança do ponto de vista legal e deu como exemplo “o framework legal que, apesar de ter metas estipuladas, tem muitas limitações” e o framework fiscal que “ainda é muito fraco do ponto de vista de incentivar práticas de economia circular”.
“Do ponto de vista regulatório a Europa está na dianteira e tem metas muito ambiciosas quer de medidas para as alterações climáticas quer para as energias renováveis, mas ainda há muito a fazer”, esclareceu.