“Um Futuro Sem Fumo” continua a ser o mote da Tabaqueira e os números divulgados no Relatório Sustentabilidade 2021 confirmam: em 2021 foram investidos mais de 550 milhões de dólares “em investigação e desenvolvimento de produtos sem combustão”. Marcelo Nico, diretor-geral da subsidiária da PMI, realçou ainda que, a nível global, o número de pessoas que já iniciou o processo de transição dos cigarros de combustão para alternativas sem fumo atinge já os 15 milhões. Em Portugal, são mais de 400 mil os fumadores adultos que fizeram essa transição para alternativas sem fumo e sem combustão cientificamente consubstanciadas. Alternativas essas que representam uma redução de potencial de nocividade face aos cigarros tradicionais.
Em 2022, a empresa celebrou 95 anos da sua fundação, 60 anos da fábrica em Albarraque (Sintra) e 25 anos da privatização pela PMI. Marcelo Nico disse, por isso, que é tempo de pensar no legado e de refletir: “Que mundo queremos deixar? E que futuro queremos ajudar a construir?”
Research & Development para construir o futuro
Um dos pilares que está a cimentar o futuro da Tabaqueira é o da Research & Development, onde foi feito, segundo Marcelo Nico, um investimento de 566 milhões de dólares em 2021 (num total de 9 mil milhões investidos pela PMI, desde 2008, no desenvolvimento, substanciação científica, fabrico, comercialização e inovação contínua em produtos sem fumo) para a investigação e desenvolvimento de produtos alternativos aos cigarros. “Somos a empresa de tabaco a registar mais patentes, são 1770 só em produtos sem fumo”, frisa.
Através do investimento contínuo da PMI na operação portuguesa e na modernização industrial, a Fábrica da Tabaqueira, em Albarraque, reduziu a sua pegada carbónica em 74%, através da implementação de diversas iniciativas de redução de emissões de carbono, obtendo a certificação PAS 2060. A fábrica da Tabaqueira foi a primeira fábrica portuguesa a conseguir a certificação Alliance for Water Stewardship (AWS), que reconhece a gestão sustentável da água e permitiu reduzir em 42% o consumo deste recurso vital (comparativamente a dados de 2010). E a redução do consumo da energia em 44%. A capacidade de estabelecer objetivos ambiciosos – económicos, sociais e ambientais – tem permitido à Tabaqueira trilhar um caminho sólido rumo à sustentabilidade.
Sustentabilidade para todos
Para Marcelo Nico, a sustentabilidade é transversal a todas as áreas da operação da Tabaqueira e, para isso, além da transformação da empresa, em curso desde 2016, esta reforça o seu compromisso com a proteção do ambiente, procurando diariamente reduzir a pegada ambiental e alcançar a neutralidade carbónica. “A sustentabilidade só é efetiva se for entendida por todos e, na Tabaqueira, ela é um aspeto central da nossa maneira de agir e do nosso negócio”, explicou o diretor-geral, adiantando que neste ponto estão incluídos trabalhadores e suas famílias, fornecedores, clientes, parceiros de negócios e populações locais.
No relatório apresentado na Estufa Real, em Lisboa, constam as várias iniciativas desenvolvidas pela empresa, como por exemplo a distribuição de cinzeiros portáteis e reutilizáveis (num total de 39 mil) a fumadores adultos para a eliminação de filtros, bem como campanhas de sensibilização como “A Praia Não É Um Cinzeiro”, levada a cabo em 21 praias de norte a sul do país e ilhas, ou o movimento “Bravos Heróis”.
As pessoas e o seu bem-estar
A preocupação com o futuro do Planeta começa, desde logo, “dentro de casa”, com o compromisso da Tabaqueira com as pessoas e o seu bem-estar. A empresa, que em 2021 exportou mais de 700 milhões de euros, atingiu a marca dos 1300 colaboradores (número que, em 2022, continuou a aumentar), de 33 nacionalidades, renovou a Certificação de Igualdade Salarial e tem já 42% dos cargos de gestão local ocupados por mulheres. Ao longo de 2021, a empresa disponibilizou ainda mais de 18 mil horas de formação, em 6397 ações.
A apresentação do Relatório de Sustentabilidade contou também com o debate “A Sustentabilidade como Motor de Desenvolvimento” entre Nuno Moreira da Cruz, Professor e Diretor Executivo do Center for Responsible Business and Leadership da Católica Lisbon School of Business & Economics, e Joana Garoupa, Marketer e autora do “Manual de Sobrevivência para o Mundo Corporativo”, moderado por Joana Petiz, subdiretora do Diário de Notícias.