José Brissos-Lino

Doutorado em Psicologia, especialista em Ética e em Ciência das Religiões; professor universitário; coordenador do Instituto de Cristianismo Contemporâneo e do NEPRE-Núcleo de Estudos em Psicologia da Religião e Espiritualidade; director das revistas científicas Ad Aeternum (Portugal) e Olhar Científico (Angola); investigador do CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias, Universidade de Lisboa) e do LUSOGLOBE (Lusófona Centre on Global Challenges, Universidade Lusófona). Desenvolve há muitos anos intensa atividade em instituições culturais, humanitárias e de solidariedade social, algumas das quais fundou. Poeta e ficcionista
Vestígios de Azul

O aparente regresso da fé a Silicon Valley

Na primeira década do ano 2000, Silicon Valley reagia em aberta hostilidade contra o conservadorismo, mas também contra os princípios cristãos protestantes que suportam em grande parte a mentalidade norte-americana

Vestígios de Azul

Quando a ética é uma batata

A democracia corre perigo. Os portugueses votaram no partido que apresenta a maior taxa de deputados suspeitos e investigados por crimes, votaram de olhos fechados em perfeitos desconhecidos, uma vez que o partido não revelou quem eram os seus candidatos, e votaram no partido que mais tem desestabilizado a vida política com o seu persistente discurso de ódio, notícias falsas reiteradamente plantadas nas redes sociais e cujo líder mente todos os dias como nenhum outro

Vestígios de Azul

O Grande Irmão

Todos os tiranos detestam a capacidade de pensar e procuram de todas as formas atacar quem a promove de forma independente

A Liberdade Religiosa e a liberdade do religioso - a dádiva
Vestígios de Azul

A identidade religiosa não é um pin na lapela

Se considerarmos a religião como uma marca distintiva cultural, então qualquer um se pode identificar como cristão, tal como outros haviam de se assumir como budistas sem qualquer dificuldade, por simpatia com a respetiva filosofia

Vestígios de Azul

Não insultemos a memória!

Nenhuma desilusão ou frustração com as perturbações do chamado “processo revolucionário” ou com o país de hoje justifica o facto de alguém diabolizar Abril. Não insultemos a memória. Se quisermos ser honestos, há um mundo de diferenças entre o regime salazarista-marcelista e a democracia, apesar das imperfeições desta. Para muito melhor

Opinião

O Papa da rutura controlada

O próximo Papa tem assim um imenso desafio pela frente. Ou segue o caminho de Francisco ou muda de rumo. Uma coisa é certa, de um modo ou de outro, é de prever que as tensões dentro da Igreja irão persistir

Vestígios de Azul

O 25 de Abril que falta cumprir no Portugal religioso

A partir do 25 de Abril de 1974, o País mudou profundamente em diversos domínios. Mas há pelo menos um em que, passado mais de meio século, está ainda muito por fazer

Vestígios de Azul

O escândalo e a loucura da Páscoa

O apóstolo Paulo dizia que a cena do Calvário era incompreendida por muitos, por isso constituía escândalo para alguns e loucura para os outros

Vestígios de Azul

Um grande equívoco religioso

É perigoso confundir a beira da estrada com a estrada da Beira. Parece que está a suceder com muito boa gente

Vestígios de Azul

Zaqueus há muitos…

O Zaqueu faz jus ao nome. É um fulano mesmo muito pequenino, pelo menos na sua dimensão ética e humana. Que enche os bolsos à custa da exploração da miséria dos pobres

Vestígios de Azul

A novela Mar Negro

É claro que hoje as populações aplicam muito maior exigência a quem os governa do que há anos e por isso exercem um escrutínio mais rigoroso. Os políticos deviam saber disso. Parece que Montenegro não sabia

A Religião perdeu a espiritualidade, ou foi esta que se tornou religiosa?
Vestígios de Azul

A religião é como a energia nuclear

A religião é uma espécie de energia nuclear. Pode ser usada para gerar eletricidade e iluminar o mundo ou para o destruir com uma bomba atómica. A diferença está no caráter e motivação de cada líder religioso

Vestígios de Azul

E depois de Francisco?

Como se não bastasse a morte mais do que certa da ordem internacional saída da Segunda Guerra Mundial há cerca de oitenta anos, agora ainda temos que lidar com a doença e previsível resignação ou falecimento a curto prazo de um dos players mais respeitados no mundo dos últimos doze anos, o Papa Francisco

Vestígios de Azul

Irá a América implodir um dia?

Com a desvalorização progressiva do governo federal, as profundas diferenças políticas entre o norte e o sul, uma cultura pistoleira, um quadro judicial capturado pela política e um sistema eleitoral iníquo, o que restará dos Estados Unidos enquanto país uno daqui a uns anos?

Vestígios de Azul

A parábola da panela

Este episódio do Antigo Testamento é muito elucidativo se considerarmos que a panela pode simbolizar a vida de cada pessoa, sendo a sopa o resultado daquilo que introduz e cozinha dentro de si

Vestígios de Azul

O teste do algodão

Uma fé genuína tem que se refletir na vida quotidiana no sentido de promover a justiça social e combater toda a sorte de iniquidade. Ou então trata-se apenas de tradição cultural e não de fé verdadeira

Vestígios de Azul

O último estertor do homem branco americano

Um dos fatores de explicam o violento assalto ao Capitólio, com mortes pelo meio, é o desespero da progressiva e inexorável perda de domínio do homem branco na América, e que Trump soube interpretar e manipular muito bem com base na falsa narrativa das “eleições roubadas”

Vestígios de Azul

Eu é que sou o dono da bandeira!

A bandeira portuguesa deixou de ser um símbolo nacional. Foi capturada por uma fação política. Serve como prémio de consolação verificar que coisa semelhante se passa noutras paragens

Vestígios de Azul

Quando não há notícia, inventa-se!

Há notícias que dificilmente se entende porque o são, em especial quando as instituições cumprem escrupulosamente a lei. A não ser que se queira inventar uma questão religiosa onde ela não existe

Vestígios de Azul

A Fé no Capitólio, ou a aparência dela

O congresso americano que iniciou funções a 3 de Janeiro contará com menos cristãos do que o anterior, confirmando a tendência da última década. Todavia, ainda estão sobre-representados relativamente à população

Secularismo na era da intolerância
Vestígios de Azul

Menos abóboras e mais grãos de mostarda

Numa sociedade que adora a mediatização, parece que alguns setores cristãos perderam o interesse no sentido do grão de mostarda, invocado na parábola de Jesus e estão mais empenhados num vulgar concurso de abóboras gigantes