José Brissos-Lino

Doutorado em Psicologia, especialista em Ética e em Ciência das Religiões; professor universitário; coordenador do Instituto de Cristianismo Contemporâneo e do NEPRE-Núcleo de Estudos em Psicologia da Religião e Espiritualidade; director das revistas científicas Ad Aeternum (Portugal) e Olhar Científico (Angola); investigador do CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias, Universidade de Lisboa) e do LUSOGLOBE (Lusófona Centre on Global Challenges, Universidade Lusófona). Desenvolve há muitos anos intensa atividade em instituições culturais, humanitárias e de solidariedade social, algumas das quais fundou. Poeta e ficcionista
Vestígios de Azul

A novela Mar Negro

É claro que hoje as populações aplicam muito maior exigência a quem os governa do que há anos e por isso exercem um escrutínio mais rigoroso. Os políticos deviam saber disso. Parece que Montenegro não sabia

A Religião perdeu a espiritualidade, ou foi esta que se tornou religiosa?
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A religião é como a energia nuclear

A religião é uma espécie de energia nuclear. Pode ser usada para gerar eletricidade e iluminar o mundo ou para o destruir com uma bomba atómica. A diferença está no caráter e motivação de cada líder religioso

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E depois de Francisco?

Como se não bastasse a morte mais do que certa da ordem internacional saída da Segunda Guerra Mundial há cerca de oitenta anos, agora ainda temos que lidar com a doença e previsível resignação ou falecimento a curto prazo de um dos players mais respeitados no mundo dos últimos doze anos, o Papa Francisco

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Irá a América implodir um dia?

Com a desvalorização progressiva do governo federal, as profundas diferenças políticas entre o norte e o sul, uma cultura pistoleira, um quadro judicial capturado pela política e um sistema eleitoral iníquo, o que restará dos Estados Unidos enquanto país uno daqui a uns anos?

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A parábola da panela

Este episódio do Antigo Testamento é muito elucidativo se considerarmos que a panela pode simbolizar a vida de cada pessoa, sendo a sopa o resultado daquilo que introduz e cozinha dentro de si

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O teste do algodão

Uma fé genuína tem que se refletir na vida quotidiana no sentido de promover a justiça social e combater toda a sorte de iniquidade. Ou então trata-se apenas de tradição cultural e não de fé verdadeira

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O último estertor do homem branco americano

Um dos fatores de explicam o violento assalto ao Capitólio, com mortes pelo meio, é o desespero da progressiva e inexorável perda de domínio do homem branco na América, e que Trump soube interpretar e manipular muito bem com base na falsa narrativa das “eleições roubadas”

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Eu é que sou o dono da bandeira!

A bandeira portuguesa deixou de ser um símbolo nacional. Foi capturada por uma fação política. Serve como prémio de consolação verificar que coisa semelhante se passa noutras paragens

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Quando não há notícia, inventa-se!

Há notícias que dificilmente se entende porque o são, em especial quando as instituições cumprem escrupulosamente a lei. A não ser que se queira inventar uma questão religiosa onde ela não existe

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A Fé no Capitólio, ou a aparência dela

O congresso americano que iniciou funções a 3 de Janeiro contará com menos cristãos do que o anterior, confirmando a tendência da última década. Todavia, ainda estão sobre-representados relativamente à população

Secularismo na era da intolerância
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Menos abóboras e mais grãos de mostarda

Numa sociedade que adora a mediatização, parece que alguns setores cristãos perderam o interesse no sentido do grão de mostarda, invocado na parábola de Jesus e estão mais empenhados num vulgar concurso de abóboras gigantes

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Fazer a paz dá trabalho

No final da missa de Natal, que decorreu na Sé, o chefe da igreja católica da diocese de Lisboa resolveu entrar na guerra política que tem decorrido nos últimos dias a propósito da operação policial na Rua do Benformoso e que proporcionou uma imagem terceiromundista

presépio, nascimento de Jesus Cristo
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Quando Deus rima com surpresa

De facto, a grande pedra de tropeço que impede muitos de compreenderem o Deus revelado em Jesus de Nazaré é justamente a sua tremenda humanidade mas também o modo como a viveu, que vai desde a forma como nasceu e surgiu no palco da história, até à maneira como morreu. Esse é o escândalo da revelação divina

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Não se confunda nacionalismo com patriotismo

É por tudo isto que não convém confundir a estrada da Beira com a beira da estrada, ou seja, patriotismo com nacionalismo. O primeiro é uma coisa boa, já o lugar do segundo será no caixote do lixo da História

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Portugal ainda não é um submarino

A mais que provável candidatura de Gouveia e Melo a Belém resulta de um equívoco. Nada se sabe sobre as ideias políticas do almirante para o País, e mesmo assim o militar é apontado como favorito, levado ao colo pela comunicação social

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As mulheres sempre estiveram na frente

Por muito que o sistema patriarcal as remetesse para segundo plano as mulheres sempre estiveram na linha da frente, na religião e na luta pela paz. Os homens deste mundo têm muito a aprender com elas

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Transumância religiosa

Está comprovado que a fé cristã se passou do hemisfério norte para o sul, numa espécie de transumância religiosa. À medida que a Europa foi abandonando a fé ela prosperou para lá do Equador. Por outro lado a América do Norte encontra-se a fazer, embora mais tardiamente, o caminho europeu, por diversas razões

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Os Magãos

A América acaba de inventar uma nova religião. Os seus fiéis ainda não escolheram um nome oficial mas podemos chamar-lhes provisoriamente magãos

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A última a morrer

O ser humano precisa de esperança ao longo da vida, muito em especial quando enfrenta uma doença grave ou se sente perante a proximidade inevitável do final do seu ciclo de vida

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Um problema de coração

Estes últimos dias pareceram um filme de ação rodado na Grande Lisboa. Mas afinal não era ficção, era uma ode à violência que deu para tudo, desde mortos, feridos, presos, motins, incitações ao crime, destruição de património público e privado

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A sociedade dos autómatos

A sociedade dos autómatos de carne e osso, que não pensam e se conformam em prescindir da verdade, será uma sociedade de escravos. Já não estamos longe disso