José Brissos-Lino

Doutorado em Psicologia, especialista em Ética e em Ciência das Religiões; professor universitário; coordenador do Instituto de Cristianismo Contemporâneo e do NEPRE-Núcleo de Estudos em Psicologia da Religião e Espiritualidade; director das revistas científicas Ad Aeternum (Portugal) e Olhar Científico (Angola); investigador do CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias, Universidade de Lisboa) e do LUSOGLOBE (Lusófona Centre on Global Challenges, Universidade Lusófona). Desenvolve há muitos anos intensa atividade em instituições culturais, humanitárias e de solidariedade social, algumas das quais fundou. Poeta e ficcionista
Vestígios de Azul

Transumância religiosa

Está comprovado que a fé cristã se passou do hemisfério norte para o sul, numa espécie de transumância religiosa. À medida que a Europa foi abandonando a fé ela prosperou para lá do Equador. Por outro lado a América do Norte encontra-se a fazer, embora mais tardiamente, o caminho europeu, por diversas razões

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Os Magãos

A América acaba de inventar uma nova religião. Os seus fiéis ainda não escolheram um nome oficial mas podemos chamar-lhes provisoriamente magãos

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A última a morrer

O ser humano precisa de esperança ao longo da vida, muito em especial quando enfrenta uma doença grave ou se sente perante a proximidade inevitável do final do seu ciclo de vida

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Um problema de coração

Estes últimos dias pareceram um filme de ação rodado na Grande Lisboa. Mas afinal não era ficção, era uma ode à violência que deu para tudo, desde mortos, feridos, presos, motins, incitações ao crime, destruição de património público e privado

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A sociedade dos autómatos

A sociedade dos autómatos de carne e osso, que não pensam e se conformam em prescindir da verdade, será uma sociedade de escravos. Já não estamos longe disso

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A maldição americana

Os Estados Unidos desenvolveram nas últimas décadas uma cultura desprovida de verdadeira educação moral, o que levou à emergência de gerações que se encontram a crescer num mundo desarticulado e autorreferencial. E quando assim acontece vem ao de cima o pior do ser humano

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O mal não está nas religiões, mas nos maus religiosos

É habitual ouvir notícias de cristãos perseguidos por radicais muçulmanos, hindus e fiéis de outras religiões, incluindo judeus de Israel. Por sua vez também há cristãos que perseguem outros de fé diferente. Portanto, o extremismo religioso está por todo o lado

Espírito de luz e correntes de energia
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Estamos a atirar o ouro borda fora…

As propostas sociais mais correntes para os idosos são centros de dia, lares de terceira idade e apoio domiciliário. Mas são propostas que foram desenhadas para uma população analfabeta ou com baixa literacia e cultura, problemas de mobilidade e saúde mais acentuados e que por isso não respondem inteiramente às necessidades atuais

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O futuro da Igreja

Sejamos honestos. Quantos cristãos movidos pela sua fé estão hoje dispostos a ajudar com esforço físico, tempo e dinheiro, muçulmanos, hindus, budistas, espíritas ou quaisquer outros que se encontrem em situação de necessidade e fragilidade, como fez o homem de Samaria?

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Chamados ao caminho de Emaús

O reino de Deus é como o caminho de Emaús. É neste caminho de fé, a partir de Jerusalém, que o Cristo Ressuscitado nos vai aquecendo o coração, sempre que nos fala. E se nos vai revelando dia-a-dia, cada vez mais, em especial quando nos parte o Pão da Sua Palavra, estando nós sentados à Sua Mesa

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Um êxodo falhado

A nostalgia do velho Império Britânico ajudou a ditar o voto a favor do Brexit, pelo menos nas gerações mais velhas. Agora todos torcem a orelha

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A última a morrer

Foi enquanto prisioneiro de guerra que Moltmann descobriu a fé, em 1945. Mais do que isso, descobriu um Deus solidário que se faz presente no sofrimento humano e que nele desencadeia a poderosa força da esperança

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Discuta-se a imigração, sim!

A pior coisa que se pode fazer é entregar o tema da imigração ao cuidado de populistas e extremistas, na Europa e em Portugal

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Camões tinha razão!

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades/Muda-se o ser, muda-se a confiança;/Todo o mundo é composto de mudança,/Tomando sempre novas qualidades.” Isto dizia Camões no séc. XVI. E estava coberto de razão

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No altar da santa ignorância

Muitos ainda vivem numa espécie de idade das trevas, onde a Igreja dos tempos da cristandade controlava a difusão do conhecimento pela ameaça, pela força ou pela condenação à morte, condicionamentos com os quais Galileu e tantos outros tiveram de lidar

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O jantar errado

A dimensão do sagrado não se defende, vive-se. A fé não se discute, pratica-se

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Construir a paz, sim, mas sem sectarismos

A paz é sempre um processo a que todos são chamados. Não se pode fazer a paz com uma atitude sectária

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A bala que veio direitinha do céu

A bala que rasgou a orelha de Trump parece ter sido providencial. Caiu literal e metaforicamente do céu. Que o digam os que não perderam tempo a espiritualizar o sucedido. Está aberto o caminho para a proclamação do novo messias pelas hostes, e talvez mesmo a vitória eleitoral em Novembro. Definitivamente, o mundo está a ficar entregue a loucos

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Há um novo positivismo?

Esta sociedade de cegos funcionais parece determinada em continuar a acender velas no altar de um novo positivismo

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O descuido imperdoável de Fischer

O jornalista alemão que viajou para Portugal no Verão Quente de 1975, em pleno PREC, e que acabou por se apaixonar pelo país e ficar por cá, brindou-nos agora com uma obra muito especial de reflexão sobre o que somos. Mas não há bela sem senão

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O cristianismo do Oriente que o Ocidente (quase) desconhece

O Ocidente desconhece praticamente o cristianismo oriental. Sabe que há cerca de mil anos se deu o Cisma do Oriente, de que resultou a divisão entre a igreja grega e a latina, que assumiram respectivamente as designações de Igreja Ortodoxa e Igreja Católica, e pouco mais. E mesmo assim desconhece quase na totalidade como funcionam os cristãos do Oriente