CEO & Idea maker do grupo GCI, consultor de comunicação e opinador nos tempos livres
Há justiça na política?
O caso das gémeas luso-brasileiras já fez correr muita tinta, e parece-me que a procissão ainda mal saiu da igreja, ou neste caso, da sala de espera. Mas, porque não se agendou a consulta, perdão, a procissão para depois do dia 9?
O Benfica é amor, emoção e devoção. Podemos mudar muita coisa ao longo da vida, mas de clube, nunca
O Benfica é marquês, é festa de norte a sul e em todos os cantos onde há portugueses
Queremos mesmo discutir a Europa?
Com os “cabeça de lista” a demonstrarem viver cada um numa União Europeia, até onde chegará a abstenção no próximo dia 9 de junho?
Os turcos são lentos? E nós?
Com a esquerda parlamentar a levantar-se indignada perante tal frase, o assunto deixou imediatamente de ser o novo aeroporto – o tal de que se fala desde que ainda eu não era nascido – para passar a ser raça, etnia, preguiça, burrice, racismo, pedido de desculpa aos legais representantes do povo turco, entre outros pontos decorrentes da frase
Nem tanto ao mar, nem tanto à guerra
Sabendo que o serviço militar incute valores como honra, lealdade, coragem, patriotismo, porque não dar a opção aos jovens que comentem pequenos deslizes de serem reintegrados através da disciplina militar?
O gestor da nossa saúde
A escolha do próximo CEO do SNS é mais do que uma decisão administrativa; é um passo crucial para o futuro da saúde em Portugal. Este líder terá a responsabilidade de enfrentar os desafios imediatos e de longo prazo do sistema, garantindo que o SNS continue a ser uma referência de excelência e equidade
O erro de comunicar
Há nuances que permitem afirmar que enquanto os governos socialistas comunicam magistralmente o que fazem, embora na maioria das vezes não fazendo absolutamente nada, os governos social-democratas ou de coligação PSD/CDS-PP não sabem simplesmente comunicar
Os passos de Pedro
Montenegro acaba de assinar o seu Compromisso de Honra com Portugal, mas sem uma maioria parlamentar que o sustente está refém da direita e da esquerda. Enquanto isso, Passos Coelho está liberto para trazer para a agenda temas como família, eutanásia, gestação de substituição, imigração, entre outros.
Às armas, mas só os profissionais
É de questionar se ao colocar-se o serviço o militar obrigatório ao invés de melhorar as condições de recrutamento e retenção de talento não é fugir ao problema?
O que ganhou o país?
Sem ser saudosista, foi graças a duas maiorias absolutas de direita que houve espaço de manobra para reformar em vários quadrantes e consolidar um Portugal mais forte. Será a história cíclica?
O dia mais estupido da democracia
Nas redes sociais cada um é livre de continuar a escrever e a partilhar sobre política, sobre candidatos, sobre ideologia, independentemente do “voto de silêncio político” dos partidos políticos. Fará sentido continuarmos a ter dia de reflexão?
A democracia tem filhos e enteados
Os militares, os polícias e os guardas são o último refúgio, o último garante da estabilidade e da democracia do País. Torna-se, por isso, urgente que o próximo governo (seja ele de que cor for) tenha a vontade de concretizar o que agora o seu candidato apregoa
Onde para o poder?
Começa a ser confrangedor o que se passa na Justiça e que mais parece um jogo entre gato e rato, onde o cidadão comum assiste sem poder fazer algo.
O vulcão dos Açores
Porquê tantas ganas de governar, se depois não temos, não conseguem um Portugal inteiro? Portugal inteiro só se consegue respeitando a vontade do povo, que é soberano. Portugal inteiro não se consegue na secretaria, com promessas e sorrisos
A Liga do civismo
Nas embalagens de plástico, vidro ou cartão também seria cidadania se todos os dias seguíssemos o exemplo do Gervásio, o chimpanzé que há 20 anos levou apenas 72 minutos para aprender a reciclar e a separar o papel, o plástico e o vidro pelos ecopontos das diferentes cores — azul, amarelo e verde
Não se governam, nem se deixam governar
O que quero aqui passar não são os números. É o exemplo, ou a falta dele. Sabendo que comportamento gera comportamento, é de questionar como podemos exigir ao português comum transparência, honestidade, quando vimos vários elementos da classe política e gestores de topo a serem acusados de corrupção, de olharem primeiro, em segundo, em terceiro, em quarto lugares para o seu umbigo esquecendo a coisa pública?
O exemplo de azul
Quando se aproxima mais uma campanha eleitoral, seria excelente se o maior partido da oposição olhasse para alguns dos detalhes da apresentação da candidatura de André Villas-Boas e percebesse como se faz, como se comunica com alma e para o público eleitor
Rei morto Rei posto
Habituado a palmilhar o país real, Pedro Nuno Santos há muito que está no terreno a trabalhar os mais de 60% dos votos que o elegeram. É certo que o papel de comentador político não lhe assentou, mas no Congresso mostrou o que aprendeu enquanto líder da JS e sublinhou a habitual irreverência através de pequenos momentos
Lisboa não é francesa
Somos um País fantástico, um povo que tem uma forma de ser única, somos tranquilos e hospitaleiros, mas falta-nos ambição coletiva para fazer acontecer e não perder a identidade
Lisboa, dezembro de 2024
A poucas horas do início do Ano Novo, gostava que o texto que acabo de escrever vivesse sempre como tal: ficção