Afonso Cruz : "Este é um livro mais baseado na minha vida" 19

Afonso Cruz

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Uma anatomia alargada

Paralaxe, crónica de Anfonso Cruz

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Preso por um fio dental

Quando descrevo a minha casa de forma concisa, objetiva e despersonalizada, não estou a descrever algumas das suas dimensões: estou a descrever uma casa, mas não estou a descrever um lar

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Sobre livros e leitura

Podemos interpretar uma pintura ou uma música durante ou após o processo de fruição, mas o objeto artístico é-nos oferecido sensivelmente e de uma forma completa na sua existência física. O livro não. Sem leitura não existe

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Da minha língua vê-se o sal, do sal vê-se o mar

Uns dias antes, no Panamá, um indígena emberá tinha-me aconselhado a misturar sal no maracujá, pois isso diminuiria a acidez. Pegou na metade do fruto que eu segurava, aberto como uma taça, deitou-lhe uma pitada de sal, mexeu com o dedo indicador, depois com o médio, e devolveu-me o maracujá para que sorvesse a polpa.

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Notas sobre vacas e outros assuntos incontornáveis

Paralaxe, a crónica e Afonso Cruz no JL

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Encontros transparentes

Paralaxe, a crónica de Afonso Cruz

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Corrupção e colheres de prata

Quando se diz que a corrupção sempre existiu – desde que existe humanidade – a sentença deve ser tomada literalmente. Estamos a falar de uma relíquia biológica

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Saltos

A sociedade deu um salto gigantesco no que respeita à compreensão do mundo e da Natureza, graças à descoberta de um objecto que é ele próprio um outro tipo de salto: uma cápsula de tempo.

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Como se ganham guerras

As pessoas não procuram a verdade, procuram a certeza. E é um problema quando a encontram. Depois, a lealdade, a amizade, a cooperação criarão a coesão necessária para impedir que a verdade se intrometa e as esboroe

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Uma questão de detalhe

Devemos uma constante atenção ao mundo, uma atenção poética, que possa atender ao detalhe, à minúcia, à letra com que se inicia cada palavra ou ao estremecimento que antecede cada gesto

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Bibliotecas

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Ah, o campo

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O tempo pode bem ser uma flor

A imagem que acompanha este texto mostra a tal flor possível. Um universo a florir pode não ser verdade, mas é belo. Sei que a verdade não é sinónimo de beleza, mas há situações em que podem coexistir.

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Levantar a cabeça

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Por amor de um verso

A memória rilkeana diz-nos que a identidade é um sistema complexo que não pode ser confinado a um órgão específico, mas à totalidade do indivíduo, sangue, olhar e gesto, porque as recordações (como funções ou manifestações da mente ou do cérebro) não são suficientes

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O vício dos livros

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O que a poesia faz

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O odor de sangue nos olhos

O Casal Arnolfini Jornal de Letras
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Infiltrados

Os autores, quando não são o tema central, infiltram-se nas obras, como Hitchcock nos seus filmes, como um deus passeando na sua criação

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