Quando, na semana passada, Christian Horner foi ilibado das alegações de “conduta imprópria” em relação a uma trabalhadora da Red Bull Formula One Team, a primeira reação generalizada foi de que a investigação tinha de estar errada. Se não sabe do que estou a falar – com a campanha eleitoral a tomar conta da agenda mediática, muitos acontecimentos têm passado ao lado – faço-lhe um resumo: o CEO e Team Principal da Red Bull, atual campeão em título de Fórmula 1, foi acusado, a pouco mais de uma semana do início da temporada do desporto motorizado, de ter assediado uma funcionária, de longa data, da empresa. Não se soube, ao início, de que tipo de comportamento se tratava e a Red Bull contratou uma entidade independente para investigar o caso antes do início dos Grandes Prémios. Depois de terem sido ouvidos todos os envolvidos, Christian Horner foi considerado inocente. Na véspera da primeira corrida do ano, no Bahrain, as supostas mensagens trocadas entre Horner e uma das suas assistentes pessoais foram enviadas a todos os altos responsáveis da FIA e a várias personalidades do mundo da Fórmula 1. Uma das primeiras publicações a dar conta desta fuga foi a revista Fortune, mas, até agora, não foi possível confirmar a autenticidade das cerca de 60 imagens que mostram as (alegadas) trocas de mensagens entre Horner e (alegadamente) Fiona Hewitson. Foi precisamente à sua leitura que me dediquei depois de, no sábado, ver Max Verstappen garantir mais uma vitória no primeiro GP de 2024.
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