Duas equipas da AMI Portugal, num total de seis pessoas, partiram esta quinta-feira para a Grécia e Itália para fazer um diagnóstico do fenómeno migratório e da crise dos refugiados e definir a “terapêutica” mais adequada para uma possível estabilização.
Nas ilhas de Lebos e Kos, a equipa, chefiada por Fernando Nobre, presidente da AMI e colunista da VISÃO Solidária, vai estabelecer contactos com os municípios e as instituições locais, com a igreja ortodoxa e com os refugiados e os migrantes. Por outro lado, sublinhou a importância da equipa que parte para a ilha de Lampedusa, apontando que o fluxo de pessoas que chegam à ilha continua a ser diário.
Fernando Nobre explicou que a metodologia terá três eixos fundamentais, entre uma aposta no desenvolvimento dos países da África subsariana, atuação e criação de condições nos países do Médio Oriente e colocar à disposição dos refugiados a rede social que está montada em Portugal.
Para a realização desta missão, que deverá prolongar-se por dez dias, a AMI está a aceitar donativos, que podem ser depositados na conta da organização, entregues através das plataformas de angariação de fundos online (http://donativo.ami.org.pt/), ou por pagamento nas caixas multibanco.