A maioria (67,51%) dos irmãos de crianças e adolescentes autistas inquirida num estudo considera que tem uma qualidade de vida satisfatória, mas aponta como aspetos menos positivos os tempos livres, as amizades e o ambiente escolar.
A conclusão consta do estudo “Qualidade de vida dos irmãos de crianças/adolescentes autistas”, elaborado por Inês Bonito Pais, no âmbito da sua tese de mestrado em Ciências da Educação na Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional das Beiras.
O estudo, que será apresentado no VI Congresso Internacional de Psicologia da Criança e do Adolescente, que decorre até quinta-feira na Universidade Lusíada, em Lisboa, envolveu 68 crianças e adolescentes irmãos de autistas inscritos na Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA) de Viseu.