Tem gente que ri de maneira desbragada, em gargalhadas altas, umas vezes cacofónicas, outras vezes contagiantes. O riso de Gregório Duvivier é de uma estirpe diferente, talvez única, como se por detrás da sua barba farfalhuda estivesse o menino tímido que morria de medo do ridículo.
“Ah, ah”, riu ele o tempo todo na entrevista, a gravação não mente. “Ah, ah”, riu ele o tempo todo numas risadas curtas, talvez por empatia.