Pertencente à espécie Chelonoidis phantasticus, a tartaruga foi observada já em 2019, na ilha Fernandina, numa expedição do Parque Nacional e do Centro de Conservação de Galápagos. Apesar de os cientistas terem logo identificado a espécie como a que se pensava estar extinta, foi necessário esperar dois anos pela confirmação, o que aconteceu na última terça-feira, 25, pelo governo do Equador. Durante este tempo, a espécie foi analisada por cientistas da Universidade de Yale, em New Haven, Connecticut, que a identificaram como pertencente à Chelonoidis phantasticus.
“A Universidade de Yale revelou os resultados dos estudos genéticos e a respetiva comparação feita com o ADN que foi extraído da espécie encontrada em 1906”, escreveu o Parque Nacional de Galápagos, num comunicado de imprensa.
A tartaruga gigante é uma fêmea que se pensa ter mais de 100 anos. Encontra-se atualmente num centro de criação na Ilha de Santa Cruz e não era avistada há mais de um século, pensando-se que a sua extinção teria sido provocada pela caça e por erupções vulcânicas.
No Twitter, é visível o entusiasmo do ministro do Ambiente do Equador, Gustavo Manrique, ao anunciar esta descoberta. “Acreditava-se que tinha sido extinta há mais de 100 anos! Reconfirmámos a sua existência”, escreveu na rede social.
Os cientistas encontraram pegadas e fezes que os levam a acreditar que possam existir mais animais da mesma espécie. O Parque Nacional do Galápagos prepara-se para, no final deste ano, realizar uma nova expedição de modo a determinar o número destas tartarugas que existe na ilha Fernandina, numa tentativa de ajudar a preservar a espécie.