Considerado um dos maiores especialistas em casos de assédio, abuso, agressões e violação, David Chesnoff foi contratado por Cristiano Ronaldo na última quarta-feira para a sua defesa face à acusação de violação da norte-americana Kathryn Mayorga. Em comunicado, o advogado já fez saber que acredita na inocência do jogador português, negando categoricamente a acusação.
David Chesnoff é um dos mais conceituados advogados em direito criminal de Las Vegas e de todo o estado norte-americano do Nevada, tendo já defendido casos polémicos de várias celebridades, como a cantora Britney Spears, o ex-basquetebolista Shaquille O’Neal, a socialite Paris Hilton, o cantor Bruno Mars, o pugilista Mike Tyson, a família de Michael Jackson e o mágico David Copperfield (acusado de ter violado a modelo Brittney Lewis), mas há mais.
Neste momento, Chesnoff prepara, também, de acordo com a imprensa norte-americana, a defesa de Harvey Weinstein, o produtor de cinema acusado de assédio sexual por várias atrizes de Hollywood.
O advogado é conhecido pelo sucesso nos casos que defende. Um dos mais polémicos envolveu Britney Spears. Em 2004, numa noite em Las Vegas, a cantora casou com um amigo de infância, Jason Alexander. O matrimónio durou apenas 55 horas, já que rapidamente David Chesnoff interveio e pediu a anulação do casamento ao tribunal.
“Britney Spears não percebeu o que estava a fazer nem tinha noção das suas ações, por isso era incapaz de concordar com o casamento”, dizia, na petição de anulação do matrimónio.
Paris Hilton foi acusada pelo crime de posse de drogas em 2010, depois de ser detida em Las Vegas, e que lhe podia valer uma pena de prisão até quatro anos. A socialite recorreu aos serviços de David Chesnoff e no julgamento, que aconteceu em setembro desse ano, foi decidido que Paris Hilton ficaria um ano em liberdade condicional, teria de fazer um programa de desintoxicação, pagar 2 mil dólares de multa e fazer 200 horas de serviço comunitário.
Também Bruno Mars foi detido em 2010 por posse de drogas, depois de um espetáculo no Hard Rock Hotel & Casino, em Las Vegas. O caso, defendido por David Chesnoff, terminou em 2012, depois de o cantor se declarar culpado, pagar uma multa de 2 mil dólares e prestar 200 horas de serviço comunitário.