Há muito que a Comissão Europeia abriu guerra às lâmpadas convencionais, mais baratas no momento da compra mas muitíssimo mais caras a longo prazo, devido à energia que consomem. Ainda assim, foi adiando o prazo para deixarem de ser comercializadas nos países da União Europeia. Só agora, a 1 de setembro (dois anos depois do que tinha sido recomendado no primeiro relatório da Comissão sobre o assunto), novas lâmpadas de halogéneo deixam de chegar ao mercado.
Isto não significa que será proibido vendê-las ao público. Os supermercados e outras lojas poderão continuar a fazê-lo até esgotarem o stock. Mas, quando acabarem, as lâmpadas incandescentes passarão a ser peça de museu – e desligadas, de preferência, atendendo ao impacto que têm no ambiente.
O objetivo, agora, é convencer as pessoas a optarem por iluminação LED, a mais eficiente das que estão disponíveis no mercado. Vários municípios têm dado o exemplo, substituindo a iluminação pública por estas lâmpadas de última geração, com o argumento ambiental e a vantagem económica ao fim de algum tempo – meses, quando a troca é feita à custa das velhas lâmpadas incandescentes. Em média, uma lâmpada LED dura dez vezes mais que uma incandescente e gasta entre 10% e 20% da energia.