Sabe quando, nalgum site, lhe perguntam se é um robô e lhe pedem para decifrar um conjunto de imagens, letras ou números? A partir de agora, isto vai acontecer cada vez menos vezes, não porque a Google vai acabar com o reCAPTCHA , mas porque o vai tornar invisível.
Esta otimização do reCAPTCHA (Completely Automated Public Turing test to tell Computers and Humans Apart), um sistema que pretende distinguir os computadores dos humanos, foi anunciada a semana passada, durante a conferência Google Next’ 17, que decorreu em São Francisco, com o slogan que revela a intenção da multinacional: “tough on bots, easy on humans”, ou seja, serão mais duros com os robôs, facilitando a vida aos humanos”.
Com esta nova tecnologia, os websites vão continuar a poder verificar se determinada ação está ser feita por um robô ou se por uma pessoa, mas os seres humanos já não vão ter de participar nessa verificação. A Google ainda não revelou como é que o sistema funciona, tecicamente falando. Tudo o que se sabe é que a análise de risco avançada e a aprendizagem automática estão na base da atualização.
O sistema reCAPTCHA foi comprado pela Google em 2009 e é, atualmente, segundo a multinacional, a tecnologia de verificação mais utilizada no mundo. Desde então, foi sendo simplificada, de forma a facilitar o processo para os utilizadores.
A mais recente atualização já apresentava um modelo bastante simples: limitava-se a pedir ao utilizador que clicasse num quadrado ao lado da frase “não sou um robô”. Agora, este pedido só surgirá quando o sistema considerar algum comportamento “suspeito”, mas a Google ainda não revelou que tipo de comportamentos são contemplados nesta categoria.