Há muito que a comunidade científica chegou à conclusão que a nossa saúde está diretamente relacionada com o que comemos. E não é de agora que o comum dos mortais tem noção de que é assim que funciona. No entanto, ainda há dias, em entrevista à VISÃO, o director-geral da Saúde em Portugal mostrava-se convencido de que “os povos do mundo não sabem comer”. E, para fundamentar a sua ideia, Francisco George avançava um número com um peso significativo: “49% das causas de morte antes dos 70 anos está ligada à alimentação”.
De modo a contribuir para as boas práticas alimentares, a VISÃO partilha agora um dos estudos mais importantes até hoje realizados sobre as qualidades nutritivas dos alimentos. Através de uma escala que expressa a densidade energética (ou nutritiva) de cada um, até ao valor máximo de 100, a pesquisadora norte-americana Jennifer Di Noia elaborou um ranking dos 41 alimentos mais saudáveis. Mais precisamente, trata-se de uma lista dos frutos e legumes mais ricos nos 17 ‘supernutrientes’ que previnem o aparecimento de doenças cardiovasculares, neurodegenerativas ou cancros.
Definidos com base em recomendações da Organização das Nações Unidos para a Alimentação e Agricultura, mais conhecida pela sigla FAO, os 17 ‘supernutrientes’ são o potássio, fibra, proteína, cálcio, ferro, tiamina, riboflavina, niacina, folato, zinco e vitaminas A, B6, B12, C, D, E e K. Quanto maior é a diversidade presente em cada alimento, melhor é a sua cotação no ranking criado por Jennifer Di Noia.
Deslize as fotos para descobrir os 41 frutos e vegetais mais saudáveis, por ordem crescente de densidade energética (cujo valor consta das legendas). E, se ainda não fazem parte da sua dieta, reserve-lhes um lugar daqui em diante. Uma sopa do mais nutritivo de todos cai sempre bem.