PORTUGAL EM DECRÉSCIMO “NATURAL”
Em Portugal, o número de nascimentos foi, em 2007 e a partir de 2009, sempre inferior ao número de óbitos. Desde 1960 que tal nunca tinha acontecido.
Apesar de em 2015 terem nascido mais 3 133 crianças que em 2014, a diferença entre o total de nascimentos e de óbitos correspondeu a -22 423, mantendo-se assim o saldo natural interruptamente negativo que se tem verificado ao longo dos últimos sete anos.
NASCEMOS CADA VEZ MENOS
Em Portugal, o número de nascimentos tem vindo, globalmente, a diminuir ao longo do tempo. Em 2015, nasceram menos de metade das crianças do que no início dos anos sessenta.
Portugal perdeu a capacidade de renovar gerações em 1982. Embora actualmente todos os países da União Europeia tenham níveis de fecundidade inferiores a 2.1 filhos em média por mulher, Portugal é o país da UE que revela o valor mais baixo.
TEMOS FILHOS CADA VEZ MAIS TARDE
Desde 1960 que a idade média das mulheres ao nascimento do 1.º filho nunca foi tão alta como em 2014.
A partir de meados dos anos 80, o adiamento da idade das mulheres ao nascimento do 1.º filho sucede-se.
NASCER COM MENOS IRMÃOS BIOLÓGICOS
Em Portugal, a maioria dos nascidos são primeiros filhos das mulheres. Portugal é um dos países da União Europeia onde esta situação apresenta níveis mais significativos.
Portugal apresenta maiores percentagens de primeiros filhos no total de nascimentos de mulheres com 25-29 anos, 30-34 anos ou 35-39 anos.
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