Até aqui, acreditou-se que a felicidade humana seguia uma curva em forma de “U”, sendo que o ponto mais baixo correspondia à conhecida “crise da meia idade”. Mas uma nova investigação garante que esta teoria não passa de um mito e que a felicidade começa a aumentar na adolescência e prolonga-se pelos 30 adentro. O estudo defende mesmo que somos mais felizes a meio dos 40 anos do que aos 18.
Harvey Krahn, responsável pela investigação, publicada no Developmental Psychology, defende que os resultados que obteve são mais fiáves do que os dos trabalhos anteriores. E justifica, explicando que as pesquisas realizadas até aqui consistiram em questionar um grupo sobre o seu grau de felicidade, numa determinada altura da vida.
Já para este novo estudo, a felicidade dos participantes foi avaliada ao longo do tempo, permitindo analisar as mudanças à medida que os indivíduos envelheciam.
A equipa de Harvey Krahn, da Universidade de Alberta, Canadá, seguiu dois grupos: um com idades entre os 18 e os 43 anos e outro dos 23 aos 37. Em ambos foi possível verificar que a felicidade aumentou na casa dos 30.
Sem surpresas, por outro lado, os participantes mostraram-se mais felizes quando estavam casados e com saúde e menos quando estavam desempregados.