São os próprios donos, ou “criados” como se auto-proclamam, de Matilda que a apelidam de “gata extraterrestre”, nome que deram, aliás ao site criado para mostrar fotos do animal, contar o seu caso e angariar fundos para situações semelhantes. Matilda sofre de “luxação espontânea da lente”, um problema que faz enfraquecer e degenerar os ligamentos da própria lente. O tamanho dos olhos, por seu lado, deve-se a uma “deficiência de colagénio”, acredita o veterinário oftalmologista.
Mas Matilda, de dois anos, “nem sempre foi assim”, conforme contou Megan, a dona, ao The Huffington Post. Adotada quando tinha, apenas 12 semanas, a bichana parecia uma “adorável gatinha como todas as outras”.
Pouco depois do seu primeiro aniversário, começou a ter problemas no olho direito. “A pupila ficava do tamanho do olho durante uns minutos”, recorda Megan. Quando a levaram para o veterinário, o olho já tinha voltado ao normal. Depois foi o olho esquerdo.
Embora Matilda seja quase cega, “consegue ver luz e algum movimento”, explica a dona. Megan acredita que os “outros sentidos devem compensar a sua, quase, cegueira, porque as pessoas não notam que ela tem dificuldades em ver”.
A gata também sofreu de glaucoma enquanto os olhos cresciam, mas conseguiu ultrapassar a doença e, assegura o veterinário, “não tem dores”.