Catarina Migliorini, 20 anos, é uma jovem estudante brasileira natural do Estado de Santa Catarina, e residente da Austrália.
A rapariga deixou em estado de choque a comunidade brasileira mas defende-se afirmando que a venda da sua virgindade está associada a um projeto social e que pretende ajudar pessoas: “Eu quero criar um projeto com o objetivo de ajudar pessoas a terem seus próprios lares. Não será muito, eu sei, mas posso ajudar uma família necessitada a ter sua própria casa, isso já será algo de muito bom”, afirmou.
A jovem estudante de Educação Física assinou contrato para vender a sua virgindade e diz ter o apoio da família, principalmente da mãe e responde às críticas afirmando: “O corpo é meu, a virgindade é minha, eu sou maior de idade e responsável pelos meus atos”.
As filmagens do documentário começaram há cerca de um mês, em Bali, na Indonésia. O vídeo vai registrar a história da jovem e os preparativos para o leilão, até o dia em que deve ocorrer sua primeira noite.
“Eles filmam o meu dia a dia, meu novos amigos aqui, eu falando com a minha mãe, minhas reações”, explica Catarina, em entrevista ao site brasileiro G1
O documentário, que ainda não tem data de exibição, é da autoria de um jovem realizador australiano que decidiu leiloar a virgindade de dois jovens – um homem e uma mulher – registar tudo em vídeo e contar a história.
Catarina conseguiu, até este sábado, 29 de setembro, que as licitações chegassem aos 160 mil dólares australianos (cerca de 130 mil euros) e tem 13 candidatos de todo o mundo decididos a pagar para fazer sexo com ela.
Alexandre Stepanov, russo residente em Sydney, 21 anos, tem apenas 5 candidatos, homens e mulheres, e a proposta mais alta é atualmente de pouco superior a mil euros.
O diretor do documentário chegou a ser ameaçado com pena de prisão. No site do projeto é possível ouvir entrevistas com o realizador onde defende a sua causa.
O leilão termina no próximo dia 15 de outubro no site Virgins Wanted. A primeira relação de Catarina deve acontecer dez dias depois, numa viagem de avião da Austrália para os Estados Unidos. “Essa decisão foi tomada para que não tenha problema com a lei de nenhum país”, explica a jovem.