Uma porção diária de carne vermelha processada (bacon, salsichas, etc) pode aumentar o risco de morte prematura até 20% ao passo que a carne sem processamento (um bife, por exemplo) eleva o risco em 13%.
É o que comprova um estudo levado a cabo por um grupo de cientistas de Harvard depois de terem entrevistado mais de 120 mil pessoas nos Estados Unidos. O mesmo estudo garante que o consumo de peixe e de carne branca em detrimento da vermelha pode ajudar a diminuir este risco.
Durante 22 anos foram analisadas informações relativas aos hábitos alimentares de de 37.698 homens e, durante 28 anos, de 83.644 mulheres.
Os autores deste estudo comprovaram que 7% e 9% das mortes que ocorreram durante este período de tempo poderiam ter sido evitadas se “todos os participantes consumissem menos 0,5 porção diária de carne vermelha”.
A substituição desta por nozes provou também que o risco de mortalidade cairia 19%. O mesmo acontece com o consumo de grãos inteiros e de aves que ajudariam a reduzir o risco de cancro e doenças cardiovasculares em 14%. O peixe continua, no entanto, a liderar a tabela dos alimentos saudáveis, diminuindo em 7% o risco de mortalidade.