Adegas e produtores com dificuldade de escoamento estão a ficar à mercê de empresas distribuidoras, “que se aproveitam legitimamente de dificuldades de empresas que não se colocaram no sector de uma forma realista”, explica.
Os produtores com problemas vendem barato o vinho que produzem e “contribuem para a presença nos hipermercados de vinho abaixo de dois euros. É toda esta tendência que não é saudável”, afirma o especialista. Daí que, remata o crítico, “quem consome abaixo dos dois euros sabe que está neste momento a usufruir de uma qualidade superior, mas a um preço que está puxado para baixo”.