Antiga aldeia de pescadores, a Praia da Tocha já não acorda às 7 da manhã com o soar do búzio, que dava a partida a cada companha – grupos de seis ou sete homens por barco – para se fazer ao mar. Mesmo assim, a pitoresca aldeia ainda preserva vestígios desses tempos, como os palheiros que serviam de arrumo aos aprestos. E, apesar de já não ser como há três ou quatro décadas, ainda existem embarcações que se dedicam à arte xávega. Mas a Praia da Tocha é, agora, mais um local de veraneio. Rica em iodo, e por isso procurada por muita gente com problemas de ossos, sobretudo das zonas de Coimbra, Figueira da Foz e Aveiro, está rodeada por um pinhal que a protege e lhe confere um bonito enquadramento. Além disso, encontra-se bem equipada e possui diversas mais-valias como o acesso para deficientes, a biblioteca mesmo em cima do areal e vários bares e restaurantes que, por esta altura, são particularmente calmos.
A evitar: o mar gelado
Atractivos: os antigos palheiros transformados em casas de férias
A não perder: uma cerveja ao final da tarde, no bar–restaurante Avenida
