António Costa admitiu durante a tarde, deste domingo, que só apareceria no Hotel Altis, onde o PS está concentrado nesta noite eleitoral, em caso de derrota. Como a contagem ainda vai no adro, já apareceu no quartel-general socialista José Luís Carneiro, o candidato à sucessão no partido e que foi derrotado por Pedro Nuno Santos.
O ainda ministro da Administração Interna entrou no elevador do edifício, rumo ao piso onde o núcleo duro do secretário-geral do PS está concentrado, sem antes dizer que vinha para “um abraço” àquele que se perspetiva como o eventual líder da oposição.
Antes, chegou Manuel Alegre, que não só admitiu “tristeza” com aquilo que parece ser um avanço do Chega, de Norte a Sul do País, como pediu que o PS se prepare para liderar a oposição”; salvaguardando que, a verificarem-se as projeções, se trata de “uma derrota de Pedro Nuno Santos”.
Assim que ecoaram na sala os dados lançados pelos canais de televisão, primeiro, deu-se o choque. Seguiram-se 30 segundos de vivas ao PS. E, depois, a expetativa de que ou o jogo vire a favor dos socialistas ou os partidos da antiga Gerigonça consigam repetir o feito de 2015. Sendo que, no quartel-general de Pedro Nuno perspetivou-se logo uma “noite longa”
Para João Costa, ministro da Educação, “há um lado bom deste domingo: houve mais pessoas a participar nestas eleições”. “Neste momento, ainda estamos em empate técnico. Portanto, vamos esperar, porque vai ser uma noite longa”, admitiu, à VISÃO.
O mesmo admitiu a deputada do PS Romualda Fernandes: “Não estávamos à espera destes valores, porque trabalhámos muito para que fossem diferente. Já passei várias noites eleitorais nesta casa e a gente sabe o que são projeções”. “Agora uma coisa é certa, não deitamos toalha ao chão”, concluiu.