A decisão do Ministério Público (MP) de deixar a Polícia Judiciária (PJ) de fora da investigação que resultou na Operação Influencer não foi ainda digerida no edifício da Rua Gomes Freire, sabe a VISÃO. A Procuradoria-Geral da República (PGR) não justifica esta decisão. Simultaneamente, as especulações multiplicam-se. E o desconforto entre as partes envolvidas ferve em lume brando, e parece estar para durar – a ordem, nos bastidores da Justiça, é para que, publicamente, a questão seja desvalorizada e desdramatizada. Mas no interior da PJ persistem os ecos das vozes que, em surdina, contestam a decisão da PGR.
Ao que tudo indica, os procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) – João Paulo Centeno, Hugo Neto e Ricardo Lamas – terão conduzido o inquérito por ação direta, sem recorrerem a nenhum órgão de polícia criminal. A Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Autoridade Tributária (AT) terão sido apenas ativadas para ações (posteriores) no terreno.