Direito de resposta de Joaquim de Sousa Pereira Leitão
Com as primeiras conclusões a terem de ser apresentadas até meados de novembro, o grupo de peritos constituído pelo Ministério da Administração Interna (MAI), para analisar o que correu mal nos grandes incêndios em 2022, não ganhou o consenso de especialistas na área quanto à necessidade da sua existência. Há quem fale numa desnecessária busca de culpados, perante a descoordenação que terá existido em diversos teatros de operações durante o pico do verão, e também quem questione a liderança da comissão, que terá como coordenador Tiago Oliveira, presidente da AGIF – Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, uma estrutura na dependência do primeiro-ministro.